sábado, 31 de dezembro de 2011

Vinte doze

Mais um ano que se vai. Escapei desse!!!!
Enfim, desejo aos leitores e amigos um EXCELENTE 2012, que seja o melhor ano da vida de todos até aqui! Que se possa ter saúde para ir attrás de todo o resto: dinheiro, lazer, amizades, alegrias, realizações pessoais e profissionais e por aí vai, incluindo as metas particulares de cada um!
Abraços a todos e até 2012!

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Dom Quixote

Acabei de ler o Volume II do Dom Quixote. Protelei ao máximo este momento.

No final do ano passado li o primeiro volume em duas semanas e fiquei depois com aquela sensação de vazio. Difícil de explicar, mas fácil de entender quando se lê o livro. Depois de percorrer as primeiras 600 páginas com as aventuras do engenhoso fidalgo e seu fiel escudeiro, percorrer cada parte da Espanha, acompanhar cada peripécia junto com ele (quase como um Sancho Pança), quando termina a leitura do primeiro volume fica aquela sensação de vazio. Depois das mais de 50 primeiras aventuras, fica aquela questão: tá e agora? O que fazer? Acabaram-se as aventuras? Como preencher os longos dias? Imagina quem viveu na época em que a obra foi escrita (há mais de 400 anos), que teve de esperar anos para poder ler o segundo volume...

Por isso protelei a leitura do segundo volume, para a poder prorrogar a convivência com o fidalgo e seu escudeiro. Cada vez que sentia que estava avançando muito no livro, parava e lia outro. Assim pude conviver com Quixote por meses, pelo menos!

Leitura, a meu ver, obrigatória, para quem gosta de ler. E para quem gosta de história ou de aventuras medievais e de cavalaria. Mais ainda para que às vezes se sente meio Quixote, e às vezes meio Pança!

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Um Pará (será?)

Pois não deu. Aproximadamente 66% dos paraenses votaram pelo "não" no plebiscito do último domingo. Com isso a questão se encerra, nem vai ao Congresso, e o Pará permanece como um só estado. Será mesmo?

Cabem algumas reflexões a respeito.
Primeiro, é interessante analisar os dados da votação. Cidades como Marabá e Santana, candidatas a capitais dos novos estados tiveram votação enfática, em torno de 90% de sim, para serem criados os estados de Tapajós e Carajás, o que revela altíssimo grau de insatisfação com a situação atual. Também pudera: segundo o Correio do Povo de 13 de dezembro, o governo paraense investiu o equivalente em 2010 a R$ 223,01 para cada cidadão do que viria a ser o novo estado paraense, mas os cidadãos da região de Carajás receberam em investimentos apenas R$ 95,96 e os de Tapajós menos aida, R$ 60,20. Em relação a gastos, a desproporção é também evidente: em 2010 cada cidadão do que viria a ser o Pará com o plebiscito custou ao governo estadual R$ 1.908,39, enquanto que um cidadão de Carajás custou R$ 536,32 e o de Tapajós ridículos R$ 373,51! Descompasso absurdo e nítido.
Por que, então, venceu o não?
Pode-se imaginar mais de uma resposta para isso. Em primeiro lugar, a população do que seria Belém é muito maior do que a de Carajás e Tapajós somada, e Belém votou em maioria pelo não. Segundo, há gente que provavelmente não aguenta mais sustentar vagabundos em Brasília, e o "não" no plebiscito evitou também a criação de mais dezenas de cargos políticos (entre senadores e deputados federais, deputados estaduais e governadores) e centenas de parasitas que transitam em torno destes, como CCs e assessores, o que resultaria em mais vários milhões de reais a serem pagos adivinhem por quem?
Enfim, evitou-se toda esta farra com a vitória do não, mas não convém esquecer os números e dados acima, muito sérios e reveladores. As pessoas de uma parte do estado são mais importantes do que a de outras? São melhores? Como oestado permanecerá um só, o que isto poderia gerar? Que consequências pode ter?

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Classificados - II

Com o fim das obras, estou vendendo mais alguns produtos. Eis boas dicas para presentear os amigos!!!!
É meio que um kit para o verão que se aproxima, mas o primeiro item, como se pode ver, pode ser usado também no inverno:
1. Piscina térmica:












2. Grelha inteligente - nela pode-se transportar os ingredientes do churrasco e também usar para prepará-lo:













3. Enquanto o churrasco não fica pronto, a cerveja vai gelando, neste moderno freezer!












Façam suas ofertas, o Natal está aí!!!

domingo, 27 de novembro de 2011

Eu vou!!!!!!!

Outra novidade deste tempo que fiquei ausente, e tentarei descrever, pois é difícil!!!
Alunos mais do que especiais me presentearam com algo que gostaria muito, mas dificilmente teria condições para bancar: um ingresso para o show do Roger Waters!!!!

Para quem não sabe, ele foi líder da melhor banda que já existiu, a única que ainda faço questão de conservar todos os CDs originais em minha cada vez menor coleção, o PINK FLOYD. Compôs todo o The Wall (disco e filme), que é o show que irá apresentar. Já estou desde agora esquentando, assistindo o DVD do show em Berlim (1990, poucos meses após a queda do muro) toda semana. O show é em 25 de março, o ingresso é caro pacas, mas essa turminha já me deu este presente que vai ficar na minha lembrança por décadas!
Muito, muitíssimo obrigado Andressa, Gabriel, Gabriele, Lucas, ...

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Descobertas


Bom, ainda naquele período de colocar ordem no blog, ou melhor, na casa, vamos a algumas colocações referentes ao período em que fiquei ausente no blog.
1. Não é tão difícil assim viver sem internet. Vivi até o início da idade adulta e era tri bom! Após acostumar com o mundo virtual até dá um pouquinho de trabalho 'desacostumar', mas não dói nada.
2. Principal, para quem ainda não sabe: mudei de posição na cadeia alimentar: de consumidor, passo a ser fornecedor! Para quem ainda não entendeu, já descobrimos o sexo do bebê: uma menina. Mas ela já está bem recomendada: abriu as perninhas na antepenúltima eco, quando se pode constatar que é uma menina. A partir daí, e após algumas conversas minhas com ela, ela tem mantido as pernas fechadas. Nas duas últimas ecografias, as perninhas apareceram cruzadas. Como tem de ser. Ela já está sabendo que, para abrí-las de novo é só daqui a umas duas décadas!
3. Sou muito chinelo! Já sabia que era um, mas não sabia que era tanto. Pelo jeito só eu que preciso de dinheiro, que me mato² trabalhando³ para conseguir pagar as contas. Ao longo da obra chamei inúmeros profissionais e empresas para fazer serviços/ orçamentos no meu apartamento. A maioria esmagadora simplesmente não foi. O que é pior: marcaram, agendaram e apenas não apareceram... Isso entre eletricista, gesso, chaveiro e madeireiro. Pessoal deve estar nadando em dinheiro...
4. A bronca agora é com o box do banheiro. Já estou com tudo dentro de casa, após 50 dias, e simplesmente não posso morar nela ainda porque não há box. Como tenho mania de tomar pelo menos dois banhos por dia, não há condições, dá para acreditar? Pessoal da PERSIANAS TRINDADE (de Porto Alegre) me prometeu o serviço, no início, em 20 dias. Aceitei. Na nota colocaram então 20 a 30 dias. Os 30 dias fecharam no dia 16 de novembro e eles, após algumas ligações minhas, nem todas com calma, marcaram a colocação somente na terça-feira que vem, dia 22. Tem gente que não gosta de trabalhar, como coloquei no item 3, e tem outros que não se importam muito com qualidade, atendimento, excelência, respeito, prazos ou PESSOAS. Esperam viver do quê assim?

domingo, 13 de novembro de 2011

Volta!

Mais de quarenta dias sem aparecer por aqui... É sacanagem, eu sei, mas vou ter que recorrer ao Jânio para tentar me explicar: "forças terríveis" me impediram me levaram a tal ausência. E põe terríveis nisso: obreiros e empresa de telefonia em especial.
Para quem não sabe, depois do feriadão de setembro (o 20) iniciei obras em casa. Readaptar o apê para mais alguns anos (desisti de procurar outro, os preços dos imóveis estão abusivos) e prepará-lo para a chegada da herdeira (no momento, das dívidas!). Pois eis que as semanas foram passando e as obras se arrastando, como toda obra que se preze. E encarecendo, como também é normal - uma ou outra coisa a mais aqui, materiais que foram mal calculados (areia, cimento, etc.), e por aí vai. E isso que durante a obra fiquei morando no mesmo prédio, 6 andares abaixo. Ou seja, acompanhei diariamente.
Entregue a obra (daquele jeito...) vem a montagem dos móveis. Enquanto isso, começam os contatos para a reinstalação do telefone e da internet, pois a fiação velha, comida, ficou despedaçada. Eis o andamento:
1. Primeiro contato: aguarde 6 dias que o técnico entra em contato para agendar o serviço. Aguardei e nada.
2. Liga de novo, explica tudo. Aguarda mais 6 dias que agora vai. Não foi.
3. Prostituto da vida, fui à sede da GVT, na Carlos Gomes, expliquei, argumentei, esbravejei. Tá, em até 24 horas o técnico vai lhe ligar. "Amanhã, neste mesmo horário eu lhe ligo para saber se ele entrou em contato." O técnico não ligou. Nem a moça da GVT que havia prometido.
4. Sexta--feira, 11/11, passo uma parte do meu aniversário no PROCON tentando resolver o problema. O atendente entra em contato com a empresa, argumenta e consegue a promessa de que a empresa ligaria para mim no mesmo dia para marcar o serviço. Saio de lá e em 15 minutos recebo a tal ligação e o serviço é marcado para o dia seguinte (sábado, ontem), e foi de fato realizado.

Moral da história: vai no PROCON que funciona. Já tinha resolvido lá um problema com a NET tempos atrás, na hora - no momento em que a atendente falava com a empresa o meu sinal era restabelecido.
O problema é o stress que a situação causa. O cara já não está morando em casa, está com quase tudo encaixotado ou em sacolas. A paciência é algo cada vez mais abstrato. Há mil e uma coisas para fazer - 18 turmas para preparar aulas e avaliações, pois o final do trimestre está chegando. Amigos querendo me abraçar e me cumprimentar pelo aniversário e eu enfurnado na sede do PROCON. Coisas para arrumar e trazer de volta ao meu apartamento, pois a montagem dos móveis foi concluída. E por aí vai; precisaria tamanho desgaste, tanta incomodação?

Enfim, o post está ficando longo, nos próximos dias vou contando algumas novidades destes quarenta e poucos dias. Avisa aí que o blog está ativo de novo, já podem voltar a acessar!

sábado, 24 de setembro de 2011

Alarme falso!!!

Ah, alarme falso...

O incêndio (sábado, 24/09) foi em um terreno ao lado do Palácio do Jaburu, residência oficial do Vice-Presidente. Pelo ângulo em que a foto foi tirada, parecia em outro lugar. Se bem que, sendo em um sábado, o incêndio não teria as consequências desejadas...

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Impressionante

Assim parece um carro normal, como o de qualquer outro...





Mas visto por este ângulo...


... é que se percebe que é de um imbecil, individualista, egoísta, sem caráter, sem educação e sem um pingo de responsabilidade ou fraternidade. Em um estacionamento com mais de mil vagas, precisava estacionar justo nessa?
Adianta reclamarmos dos políticos, que sempre querem levar a melhor em tudo, tirar vantagens pessoais em cada oportunidade? Ou reclamar que as pessoas andam cada vez mais individualistas, umas se lixando para as outras? Aposto que o dono deste carro reclama dessas coisas, mas ele faz algo para tentar mudar? Tenta dar o exemplo?
Tá certo que esta foto foi tirada num mercadinho de quinta categoria (ou "supermarché", como é chamado no país dele), mas já vimos isto acontecer em locais com um certo nível, não?
Até quando vamos esperar pelos outros? Por que não começar, cada um, a dar bons exemplos?

domingo, 4 de setembro de 2011

Que momento!!!!!!

Domingo, de vez em quando, é dia de chef na cozinha. Confesso que entro nela mais para comer, mas às vezes, quando o tempo permite, entro também para dar show! Gordo tem que saber se virar...
O cardápio de hoje aqui em casa foi de matar a pau: massinha caseira com molho bem consistente, e um bom vinho ainda da visita à Flores da Cunha (digita Dona Adélia na caixa de busca para lembrar).
A receita é barbada: para cada 100 g de farinha, um ovo. E sal. E água de vez em quando. Com o cilindro fica mais fácil, mas quem não tem vai no rolo e na faca mesmo. Ou espera eu convidar!!!!
Olhaí:
A bola de massa, ainda sem vida:










O talento, típico de gordo ou de amante da culinária italiana. No meu caso, as duas coisas!



















A massa secando (e abrindo o apetite!)












O ataque!



Grande momento (gordo sente uma alegria comendo...)

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Não brinco mais

Na boa, relembando Raul Seixas, para o mundo que eu quero descer.
(ou: onde se compra tempo???)

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Mais uma coisa para desconfiar - ê paisinho esse...

Recebi isto por mail, então é possível que algum dos leitores já tenha visto também. Ainda assim, não custa ler com atenção e espalhar por aí...

Quando vamos a um restaurante, na hora de conferir a conta, geralmente só contamos se bebemos X refrigerantes, X pratos, etc...
Mas alguém por ai costuma somar os valores da nota?
Então, um desafio: pegue a sua calculadora e some ESTA conta anexa... E COMPARE O RESULTADO!
Descrição: Descrição: cid:1.3231864202@web46413.mail.sp1.yahoo.com








(viram a diferença???)
No e-mail diz que tem um jeito de fazer com que a calculadora insira automaticamente um determinado valor a mais, colocando o valor desejado na memória dela; o valor será somado sem aparecer na nota. Como não entendo muito de calculadora (e cada vez menos de memória...), creio que não custa nada começar a conferir a soma dos valores nas notas. Eu mesmo sempre confiro se foi cobrado o número certo de bebidas e dos pratos, etc., mas até então nunca havia somado os valores...
(aposto que as pessoas que fazem esse tipo de falcatrua são as mesmas que reclamam dos políticos desonestos...)

domingo, 7 de agosto de 2011

Em tempo!

Em tempo: o Giovani Cherini (PDT) já anunciou que vai retirar a ação.
Os deputados estaduais (o Cherini não é mais, agora é federal) bem que poderiam retirar também seu aumento, este sim imoral...

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Salve Crocco!

Lá em dezembro postava isso aqui.

E agora caíram todinhos os butiás do bolso, com o ajuizamento da questão pelo Cherini (PDT).
Na boa, dá mais raiva ainda de ver isso. Soa como deboche. Parece que imoral foi o Crocco.
Mas é isso, enquanto o povo não começar a fazer algo, enquanto continuarem a apatia e a passividade, muito mais falcatruas, deboches e incoerências nos serão proporcionadas pelos nossos políticos...
Não dá para saber o que é pior, se os políticos ou o povo...

Mas vamos acompanhando o desenrolar dos acontecimentos, no dia 22 ocorre o julgamento da questão. Várias manifestações de apoio ao músico já estão acontecendo, incluindo aí a ação dos hackers!

Enquanto isso, ouve aí mais uma vez! Toma aí o link!!!

domingo, 31 de julho de 2011

Dona Adélia


O post de hoje é para indicar um lugar, para mim, imperdível.

Quem me conhece ou lê o blog há mais tempo sabe da minha paixão pela culinária italiana (claro, além da história do país, desde a Antiguidade, mas nas férias a gula de um gordo fala mais alto!). Então, desde que os amigos Alessandra e Alessandro comentaram do lugar, não via hora de ir.

Trata-se do Hotel Dona Adélia, em Otávio Rocha, pequeno (minúsculo) distrito de Flores da Cunha.
Várias coisas chamam a atenção no lugar:
1. o fato de ser retirado, longe do barulho, da correria e do trânsito da cidade grande (Flores da CUnha possui 27.000 habitantes e Otávio Rocha, a uns 7 quilômetros do centro, nem sei quantos...). Quando não passa nenhum carro o que se ouve são galos e outros pássaros;
2. a receptividade, cortesia e alegria dos descendentes de italianos do local (já tinha comentado, no verão, sobre a acolhida da região da serra, aqui);
3. e aqui se vê que não estou colocando os motivos em ordem: a gastronomia do local. Ao hospedar-se no Dona Adélia, pode-se escolher entre pensão simples (com café da manhã), meia pensão (café da manã e janta) ou pensão completa (café da manhã, almoço e janta). Adivinha qual o glutão aqui escolheu?? Além de comida tipicamente italiana (à vontade, e maravilhosa!!!), o vinho colonial é liberado nas refeições, servido em jarras na mesa, com repetição (ões)! Adivinha o tamanho da festa de Baco!
4. o hotel ainda possui uma lojinha em frente, para venda de produtos coloniais (parada obrigatória antes da viagem de volta!);
5. ótima estrutura (detalhes aqui), tranquilidade e segurança;
6. possibilidades de passeios interessantes e visitas a vinícolas na própria Flores da Cunha, em Nova Pádua e arredores!

Enfim, a ótima estadia que passei lá (final de semana passado) já deixou saudades; espero voltar em breve. E aconselho aos amigos!

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Xadrez...

Como nem todos os leitores daqui leem o História em suas mãos, divago aqui sobre a mesma questão que postei por lá agora há pouco. Quem já a leu por lá não encontrará aqui grandes novidades. Mas fique à vontade, inclusive para comentar!

Lá em março, no História em suas mãos, comentava aquilo que chamei de "persistência da idiotice" (leia aqui), o grande - absurdo - número de grupos e agremiações de cunho nazi-fascista que ainda existem hoje na Europa. Naquela postagem citei alguns países, mais significativos, deixando a Noruega de fora (vou eu imaginar...). Há no país pelo menos quatro grupos/ forças políticas de extremíssima direita, com discurso e prática nazi-fascista. A questão, como se vê, não é tão simples assim. Há muito o que explorar/ ponderar a respeito. Não pretendo esgotar o assunto, mas vamos pensar um pouco sobre algumas questões.
  • o 'matador' norueguês, Anders Behring Breivik tem consciência do que fez, mas diz ter sido 'necessário'. Os europeus usavam o mesmo argumento da "missão civilizadora" para dominar, normalmente de forma violenta, a África nos tempos do Imperialismo ou Neocolonialismo (final do século XIX/ primeira metade do XX) - sabemos no que deu. Mais, tal pretexto se ouviu também no Tribunal de Nuremberg, que julgou várias lideranças nazistas. Portanto, tal argumento invocado pelo matador não é de maneira alguma inocente/ inédito/ bobo
  • há que se ter cuidado também com as ideias dele, pois muita gente defende/ comunga os mesmo ideais, basta ver o número de agremiações de tal perfil que ainda pairam pelo mundo. Mesmo muitos dos que se dizem escandalizados pelos acontecimentos da Noruega no fundo também são tão (ou mais) xenófobos, racistas e preconceituosos quanto o Breivik
  • a crise econômica se abate sobre várias e extensas áreas da Europa, há alguns anos já. Em vários países do Velho Mundo assolados pela crise econômica reapareceram e ganharam força os discursos que associam a crise, o desemprego, a violência, etc., a estrangeiros/ imigrantes, etc. Questão complicada e delicada, que não vem recebendo a devida atenção por parte dos governos e dos envolvidos
  • indiretamente, o assassino colocou o governo do país em um difícil e imbricado jogo de xadrez. O governo já anunciou que a questão será resolvida de maneira democrática,e aí vem um problema de difícil (ou impossível) resolução. Os regimes fascistas rejeitam a democracia, considerada por eles como um regime fraco, ineficiente - por isso tais regimes são totalitários. Tal questão, extrema, sendo tratada de maneira rigorosamente democrática certamente não gerará a punição que o assassino merece (a lei do país permite apenas 21 anos de detenção, a menos que o crime seja enquadrado como 'crimes contra a humanidade', que possibilita 30 anos, o que não é nada perante as dezenas de assassinatos), dando o argumento para os demais defensores/ grupos que comungam tal ideologia. Por outro lado, tratar a questão com 'mão de ferro' para garantir o desfecho ideal para o assassino, serviondo de exemplo para os demais partidários, aproximaria o governo de um totalitarismo, defendido pelos grupos... Tipo da questão sem resolução. Ou, como já diria a minha avó (que não conheci), se correr o bicho pega, se ficar o bicho come...
Enfim, o estrago causado pelo rapaz certamente não terminou na sexta-feira.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Essa sim

Demorei para escrever pois estava viajando de férias, e quando faço isso me recuso a passar conectado. Em seguida coloco minhas dicas/ descobertas destas férias por aqui. O assunto de agora era mais urgente.


Ah, esta morte sim, me abalou. Tenho os discos (baixados, claro, pois nem sei qual foi o último disco/ cd que comprei) da Amy no pc, no mp4 e no celular, de maneiras que não está sendo fácil...
Nada que não fosse previsível, dado o estilo de vida da diva (bah, que frase complicada para quem tem problemas de dicção ler em voz alta!), mas ainda assim, é complicado de imaginar. Com 27 anos já fez o que fez pela música, imagina o que ainda poderia produzir. Mais ainda se lembrarmos que outras tantas cantoras de soul music em geral passam dos 70 anos cantando. Se a morte do Michael não me abalou (lembra, escrevi isso a respeito), a da Amy patrolou... Brabo é o cara ter que acostumar a perder vários ídolos assim tão cedo. Nem vou cair no lugar comum de falar nos que se foram aos 27 anos - sim, gostava de todos eles, em especial do Jim Morrison -, mas em todos os outros (Renato Russo, Joey Ramone, Raul Seixas, Cássia Eller, etc.). Na verdade, boa parte dos artistas/ bandas que tenho no MP4 já morreram... E, sei bem, sou muito chato, mas não descubro tantas novidades musicais boas quanto perco (perdemos). Sempre ficam lacunas...

domingo, 3 de julho de 2011

Novidade!!!!!!!















ZULIVRE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

domingo, 19 de junho de 2011

Preciso disso!!!!!

Bah, agora já me atiçou...
Fazer o quê, vou atiçar os fãs também!

Preciso disso (Clica na imagem para saber o que é!!!)!!
Que venha setembro!

sábado, 4 de junho de 2011

Fúria

Já está na rede o clip do novo single do Foo Fighters, "Walk". Muito bons ambos, música e clipe. Este remete claramente ao filme "Um dia de raiva" (aquele com o Michael Douglas), com ironias próprias da banda, como a referência pejorativa a Justin Bieber, que, em meio ao engarrafamento, ajuda a indignar ainda mais o 'motorista engarrafado' Grohl.

Boa volta, depois de 4 anos sem lançar disco.

Assiste aí!

E aqui, no site da banda, é possível ouvir o disco inteiro. Boa pedida!

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Não podia ser outro assunto

Bah, sei que tem gente aí que lê meus três blogs, mas vou ter que repetir o assunto aqui. Postar qualquer outra coisa hoje seria leviandade.
Assiste.



1. Te indigna.
2. Entende minhas angústias como Professor.
3. Pensa em mudar.
4. Espalha.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Ah, o tempo...

"(...)
Há vinte anos!...
O que eu era, então! Ora, era outro...
Há vinte anos, e as casas não sabem de nada...
Vinte anos inúteis (e sei lá se o foram!
Sei eu o que é útil ou inútil?)...
Vinte anos perdidos (mas o que seria ganhá-los?)

Tento reconstruir na minha imaginação
Quem eu era e como era quando por aqui passava
Há vinte anos...
Não me lembro, não me posso lembrar.

O outro que aqui passava então,
Se existisse hoje, talvez se lembrasse...
Há tanta personagem de romance que conheço melhor por dentro
De que esse eu-mesmo que há vinte anos passava aqui!

Sim, o mistério do tempo.
Sim, o não se saber nada,
Sim, o termos nascido a bordo.
Sim, sim, tudo isso, ou outra forma de o dizer...
(...)"


Claro que estas palavras não são minhas. Conheço-as todas, mas não conseguiria colocá-las nesta ordem. Tive de recorrer ao poema 'Realidade', de Fernando Pessoa, para expressar um pouco do que sinto.
Vejo os anos se empilhando uns por cima dos outros e começo a me dar conta de que não estou vivendo-os. Recorro à certidão de nascimento e comprovo a passagem do tempo. De fato, ele apenas passa...
Legenda da foto: "Neste tempo eu ainda vivia..."

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Mais um do Juremir

Mais um livro do Juremir Machado da Silva que indico aqui; fazer o que se ele escreve bem, e sobre temas interessantes?...

O da vez é 1930: Águas da Revolução.
Definido como romance, mas naquele estilo próprio dele, com personagens reais e diálogos, episódios e pensamentos que podem muito bem ser reais também, tamanha precisão na reconstituição dos acontecimentos.
Pelo título já dá para perceber, mas para quem não é tão inteirado em História, vamos esclarecer: o livro trata dos episódios que culminaram na Revolução de 1930, divisor de águas que levou Getúlio Vargas à presidência da República, pondo fim na famigerada República do Café-com-Leite, em que paulistas e mineiros valiam-se de eleições fraudulentas e muita corrupção e troca de favores para preservarem-se no poder.
O livro pode ser uma interessante porta de entrada para quem quiser se introduzir no assunto. Para quem já conhece, rende boas horas de prazer!

quinta-feira, 5 de maio de 2011

E a Justiça?

A propósito, o assassinato do Osama pelos eua não seria algo como fazer justiça com as próprias mãos???

domingo, 1 de maio de 2011

Compras coletivas II - Quando sabem fazer

Mas é claro que tem o lado bom nas compras coletivas, senão já teria desistido.
Ao vender uma promoção, penso eu, a mentalidade do dono ou do gerente do negócio é fazer com que o consumidor volte. Ou seja, alguém que não iria - ou nunca foi - ao local, vai uma vez pagando menos, vê como é bom e aí vira freguês. Isto é um planejamento bem feito. Isto é visão de negócios, e não o que fez aquele hotelzinho que referi no post anterior.
Neste sentido, indico aqui alguns lugares bem bons que conheci através deste esquema de compras coletivas e que gostei - tanto que já voltei em quase todos eles, e com amigos.


Greek Donner - o primeiro que fui, comida grega em um ambiente bem aconchegante e privativo. Pode-se (pagando é claro) seguir a tradição grega de quebrar os pratos após a refeição. Não fiz, não vi necessidade...




Usina do Pastel - fui naquelas, pensando que talvez meu pedido, por ser da promoção, fosse demorar, ficar para depois, mas que nada! O local estava com bom movimento no dia, mas meu pedido veio na ordem (minha senhora, cuidadosa - para não dizer implicante - cuidou quem chegou depois de nós e eles realmente receberam seus pedidos depois do nosso, que, aliás, veio rápido e muito bom. Já pedimos por teleentrega até. Bom mesmo!

Cidade Alta - fomos com um casal de amigos que também pegou a promoção e fomos muito bem atendidos, e rapidamente. Porção muito bem servida e atendimento cortês.





Baalbek - sou suspeito para falar, pois adoro culinária árabe. Na verdade, adoro praticamente tudo o que é sólido, tirando camarão, a maior parte dos peixes e abóbora. Mas, voltando ao Baalbek, é o último que fui, e não vejo a hora de voltar lá, MUITO BOM mesmo!



Enfim, as compras coletivas podem - devem - ser um bom negócio, para o estabelecimento e para o cliente, é só saber fazer!

(ah, para quem está lendo isso de outros lugares, aviso que todos eles ficam em Porto Alegre - não sei se não tem franquias em outros lugares...)

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Compras coletivas I - Tiro no pé

Apesar de já estar aproveitando há um tempo os sites de compras coletivas, ainda não tinha comentado nada sobre eles por aqui. Eis que surgiu um bom motivo.
Peguei várias ofertas bem boas; comento sobre elas no próximo post, até para dar dicas. Por ora prefiro dar uma dica bem útil, um aviso aos leitores e amigos.
Comprei uma promoção de duas diárias no Hotel Cavalo Branco em Gramado (guardem esse nome, para não irem parar neste hotel), não válida para feriados. Tudo bem, isto foi avisado na promoção. Como queríamos passear na Chocofest, marcamos para um final de semana antes do feriadão da Páscoa, pois já estaria tendo bastante programação do evento. Fizemos a reserva com antecedência e, chegando no hotel nos deparamos com simplesmente a pior acomodação que já tivemos na serra. E olha que, ao longo destes 13 anos que estamos juntos, minha senhora e eu, já fomos incontáveis vezes para a serra gaúcha, minha paixão pessoal. Desta vez, porém, foi um desastre (a estadia).
O pacote era para um tipo de quarto e foi dado outro.
A diária incluía piscina aquecida, mas não estava funcionando.
Não me deixaram estacionar meu próprio carro. Não é que se ofereceram para manobrá-lo, simplesmente NÃO ME DEIXARAM fazê-lo.

Enfim, este mau tino para os negócios é bem incomum em uma cidade como Gramado, que vive do Turismo. O indivíduo que reolveu colocar o hotel na promoção não se deu conta que o pequeno lucro (para o hotel) poderia se transformar em uma absurda propaganda negativa (sim, já estou fazendo isso)? Ou seja, será que vale a pena lucrar um pouquinho com uma promoção e perder um monte de clientes em seguida? Que mentalidadezinha é essa????
Enfim, se puderem, EVITEM O HOTEL CAVALO BRANCO EM GRAMADO, caráter não é exatamente o forte por lá. Se você pretende descansar, arejar a cabeça, é o lugar errado!

quinta-feira, 21 de abril de 2011

A bem da verdade...

... todo Dom Quixote deveria ter seu Sancho Pança!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Telemarketing?

Leio agora que foram encontrados na última quinta-feira 70 celulares no Presídio Estadual de Camaquã (para quem não é daqui, informo que a dita cidade fica no Rio Grande do Sul). Chê, mas será que, com todo este movimento em torno da ressocialização dos ex-apenados e pela dignidade e direitos humanos dos 'internos do sistema penitenciário' (expressão politicamente correta para falar de bandidos), eles não fariam parte de uma rede de telemarketing? Vai ver até era trabalho honesto, e agora, com os celulares recolhidos, foi tolhido aos 'elementos' o direito ao trabalho... Sei lá, vai ver era uma central telefônica...
Vai entender: cansa de entrar bandidos com armas em bancos, e as porcarias da chave e do celular sempre trancam na porta giratória, o cara quase tem de ficar sem roupa. E em presídios, por sua vez, entra celular a torto e a direito. Vivemos em um mundo cada vez mais complexo...

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Classificados

Gente, apesar da euforia econômica geral que se apossou do país nos últimos anos, devo confessar que para mim a coisa está um pouco diferente. Aqui em casa não foi apenas uma marolinha...
Estou passando por uma certa crise - passageira, espero, que está me levando a ter de me desfazer de alguns de meus melhores equipamentos, para poder pagar as contas...
Mas tudo bem, tenho esperança em dias melhores!

Enfim, se alguém aí tiver interesse em algum dos equipamentos abaixo, entre em contato. Embora seja tudo de última geração (sempre primei pela qualidade), não estou cobrando caro, dado que já tem um certo uso. Caso saibam quem queira, por favor divulguem!
Obrigado!!!


1. Som automotivo:


2. Grelha multiuso:



3. GPS Analógico:
Certo da colaboração dos amigos, agradeço!

domingo, 3 de abril de 2011

Pérola

Se alguém aí lê o Informática na Educação (link ao lado) me perdoe a repetição, pois coloquei isto lá, mas achei tão bom que estou repetindo aqui (o outro blog é mais específico para professores). Concisão, humor e crítica em uma frase:

"Hoje, numa sala de aula, o verdadeiro quadro-negro é o salário do professor."

(Max Nunes)

domingo, 27 de março de 2011

Volta

No fim, as duas semanas de """férias""" - forçadas pelas circunstâncias acabaram virando quase um mês...
Não adianta, dias com apenas 24 horas, definitivamente não rendem...

Bom, a volta é para chutar o balde. É a indicação de um texto (para ver como são as coisas, foi publicado no dia 20, mas só li o jornal daquele dia hoje!) absolutamente obrigatório para todos os que se preocupam com o mundo em que vivem.Clique aqui e, de preferência, divulgue, espalhe, faça este texto circular por todas as esferas possíveis. Até quando aguentaremos tanta politicagem????

terça-feira, 1 de março de 2011

Férias

Não, não estou entrando em férias na vida real. Está acontecendo o contrário mesmo! Como estou voltando das férias no mundo real, vou ter que me dar uns dias de folga por aqui. Carga realmente absurda de trabalho... Não vou ficar fazendo os amigos leitores entrarem aqui e não ter nada de novo, estar sempre na mesma postagem. Então darei umas duas semanas de férias aos amigos. Espero que neste prazo já esteja conseguindo ajeitar a vida...
Dá umas duas semanas e aparece aí de volta, right?

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Para fechar CTG

A dica de hoje é imperdível. Sei, já disse isso outras vezes, mas este livro...

História regional da infâmia - o destino dos negros farrapos e outras iniquidades brasileiras (ou como se produzem os imaginários), de Juremir Machado da Silva.
Mexe em incômodas feridas de nossa (do Rio Grande do Sul) história. Expõe de maneira clara - e com as devidas comprovações documentais o que alguns já pensavam, outros desconfiavam e a maioria não quer saber. Desmonta, um a um, todos os mitos e os supostos herois da maior data gaúcha, a Revolução Farroupilha. E não é polêmica barata; é tudo muito bem fundamentado, embasado na leitura de mais de 250 livros sobre o assunto e acesso (com uma equipe de 10 pesquisadores) a mais de 15 mil documentos. A cada capítulo lido, quer-se ler o próximo e o próximo, ver com os próprios olhos como nosso imaginário é falso (e, por isso mesmo, muito bem construído).
Livro para fechar CTGs e acampamento farroupilha...

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Para viajar

A dica de hoje é esta aqui.
Para viajar no conforto de casa, mas com qualidade. Para quem está sem tempo (o cronológico ou então aquele que se guarda na carteira...). Trabalho muito bem feito, com fotos em 360°, explicações em áudio e ainda a possibilidade de se escolher onde entrar, onde ir, o que ver. Para aprender e enriquecer a mente sem sair de casa. Há coisa muito melhor na internet do que redes sociais. Blogs e museus por exemplo. Meu sentimento em relação a este, em particular, que indico aqui, já foi descrito neste post.
De resto, liga o som e viaja!

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

É brabo...


Aí, quando reclamo da programação da TV aberta, quando digo que só o que presta é CQC e os jogos de futebol, além de um ou outro noticiário, me chamam de enjoado e ranzinza...
Mas a verdade é que é brabo...
Sempre as mesmas matérias sazonais:
  • Natal: crianças escolhendo seus presentes nas lojas
  • No verão: cuidados com o corpo, a pele e os horários de sol
  • Em seguida começam as aulas em São Paulo; aí as mesmas matérias de sempre: como arrumar a mochila para o peso não fazer mal à criança; dar dinheiro à algumas crianças e ver como elas fazem as compras de seus materiais escolares
  • Aí vem o carnaval: coloca-se um médico e/ ou uma nutricionista ensinando como fazer uma alimentação saudável para ter energia para os 'dias de folia'. Outra: como evitar/ curar ressaca com líquidos
E assim por diante.
O que salva a TV aberta ainda é a hora da propaganda. Sem dúvida melhor do que uns 90% da programação!

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Filé de frango com cogumelo e alho-poró


Último domingo de férias e uma comidinha show!
Fui pouco para a cozinha nestas férias, mas hoje compensei este lapso! Peguei a receita (é da Rosaura Fraga) no último encarte de ofertas do Zaffari/ Bourbon, e dei uma adaptada. Coloco aqui conforme eu fiz; se quiser a original vai atrás do encarte ou do site da moça!
É um festival de cheiros e paladares!
Aí vai:


Ingredientes:
  • 500g de peito de frango sem pele e sem ossos, em pequenos bifes
  • 1 cálice de vinho branco seco
  • 1 caixa de creme de leite (200g)
  • 4 colheres de sopa de manteiga
  • 1 pitada de noz-moscada ralada
  • 1 pitada de pimenta
  • 200g de cogumelos, cortados em fatias
  • 1 alho-poró cortado em tiras finas
  • 1 envelope de caldo de galinha
  • sal
  • 2 dentes de alho
  • 1 cebola

Preparo:
  • na receita original não tem alho nem cebola, mas não sei comer sem. Então, dei uma refogadinha neles, bem picados, na manteiga quente. É bom fazer isso em uma panela larga e funda. Assim que pegarem a cor da manteiga, começa a fritar os bifes, até dourar bem (veja a foto). Coloque-os em outra panela, tampada, para não esfriarem.
  • junte ao que ficou na panela o vinho branco, um pouco do caldo do champignon e o caldo de galinha (o cheiro do vinho evaporando, misturado com o resto, é indescritível!). Deixe ferver bem, em fogo alto. Coloque o alho-poró e deixe cozinhar um pouco. Depois, coloque o champignon e deixe cozinhar mais, até ficar bem pouco caldo.
  • Junte o creme de leite, a noz-moscada e a pimenta preta. Apague o fogo em seguida, pois o creme de leite não pode ficar por muito tempo ao fogo.
  • Aí é só servir e correr pro abraço!
  • Canal com salada mista e uma de maionese. Tenho o (errado, eu sei) costume de comer a salada depois da comida, por isso não apareceu no prato.

Dicas:
- Vai bem com o mesmo vinho que foi usado para cozinhar!
- Me convida?

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Escolha feliz???

E eu que achava que largando a minha antiga empresa de internet e telefone meus problemas acabariam...

Passei para a GVT na semana passada (telefone e internet) e a coisa, por enquanto, tá braba. PAra esclarecer: em duas semanas já tive quatro visitas de técnicos da GVT para resolver as coisas aqui em casa e até agora nada. Por falar nisso, hoje é sexta-feira, são 14:10 e estou esperando a quinta visita, marcada para agora à tarde.

Na primeira visita, o técnico só instalou o telefone no quarto e a internet. A extensão, que é na sala, concordei que não instalasse pois tinha de aguardar a portabilidade, enquanto ela não ocorresse eu ficaria sem telefone se instalasse os dois naquele dia. Feita a portabilidade, dia 02, liguei pedindo a instalação da extensão na sala, o que ocorreu na sexta, dia 04. Só que daí a internet parou de funcionar... Nova visita, segunda-feira, dia 07, internet resolvida e... extensão deixou de funcionar!!!

Quarta-feira, nova visita, foi trocada a fiação do telefone do quarto e da internet e não pôde, ainda, ser feita a extensão, pois os dois técnicos que vieram aqui não tinham mais fio (?) - dá para acreditar???? Pior, a internet extremamente lenta e travando toda hora (botei 10 mega e está pior do que antes, quando era 1 mega, da outra empresa). Os técnicos fizeram alguns testes e disseram que o modem estava queimado, pois a luzinha PPP do mesmo não acendia. Aconselharam-me a ligar para a GVT e solicitar a troca do modem, que dissesse que já havia feito os testes, inclusive os próprios técnicos testaram e diagnosticaram isso. Despedi-me deles e em seguida fui ligar para a GVT para fazer o que me foi aconselhado, e recebo como resposta o seguinte "o que os técnicos passaram para nós é que teria que reinstalar a fiação, fazendo isso a internet funcionaria normalmente"!!!!!! Vocês leram com atenção? No início do parágrafo disse que os técnicos trocaram a fiação. Ao final da visita eles informaram a GVT de que era preciso trocar a fiação?!!!!!!! E me disseram outra coisa, completamente diferente, me fazendo passar vergonha (ou por louco) junto aos atendentes da empresa.

Aí vem outra parte: coloquei "os atendentes", no plural, pois quando liguei queria as duas coisas: minha internet e minha extensão. Pois parece que não queriam me atender (ou me entender), pois um setor passava para o outro. Expliquei todo o problema no setor de internet, me passaram para o de telefone. Expliquei tudo de novo, me passaram para o de internet. Como outra pessoa atendeu, diferente da primeira, tive de explicar tudo de novo e - pasmem - ele queria DE NOVO me passar para o setor de telefone, o que só não ocorreu porque me alterei (até que demorei). Resultado: 33 minutos na linha (das 11:57 às 12:30) e novo agendamento, para agora à tarde. Detalhe: na próxima quarta-feira terminam minhas férias, volto a trabalhar com tudo e:
1. se isso não se resolver até lá, como fazer? (também não pretendo passar muito tempo mais nessa função: arruma uma coisa, estraga outra; arruma outra, estraga uma... - daqui a pouco a solução é PROCON e/ ou Pequenas Causas - estou anotando todos os protocolos de ligações e estou com o MP4 prontinho para gravar o atendimento de agora à tarde e tudo o que o técnico disser...)
2. passei, por incompetência ou sabe-se lá quais outros motivos, 5 turnos dos meus últimos dias de férias preso em casa esperando os técnicos que não resolveram meus problemas...

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Reino da futilidade

É impressionante o que a combinação muito dinheiro/ pouco cérebro faz. Nas últimas semanas se falou muito (TV e pelo menos uma revista semanal, que sei porque li) em um pedaço de uma praia do norte da ilha de Floripa. Falou-se nos preços, nos frequentadores e nos costumes. Chama a atenção o quanto algumas pessoas atribuem a sua felicidade à ostentação desmedida e sem critério.
Como se não bastassem os valores assombrosos das diárias em casas (passando, às vezes, de R$ 12.000 - sim, a diária), há ainda a "proibição", não explícita, mas em nome de um suposto bom gosto ou -forjado- requinte, de se consumir outra bebida que não champagne. E, claro, somente francesa. Pior, há ainda restaurantes cuja consumação mínima é de R$ 3.000,00 por refeição!!!! Dá para imaginar o proprietário lá atrás, dando barrigadas de riso a cada vez que algum otário, digo, cliente, se achando o mais 'descolado', 'in' (becil!!!), pede um prato com 4 folhas de alface, um pedaço de queijo, tomates-cereja e pãezxinhos torrados, pelo qual vai pagar R$ 600,00, se achando esperto e privilegiado ainda...
Da mesma maneira, imaginem os sem-cérebros que pagam R$ 5.000,00 de consumação para entrar em boates "da moda", gastando lá dentro mais alguns milhares de reais em espumantes franceses, que os garçons sinalizam com luzinhas ou neons, para as prostitutas "de luxo" saberem quem são os mais ricos e mão-abertas do lugar. E também os mais trouxas...
Na boa, a questão é mais grave. Além de faltar cérebro a quem se dispõe a isso, percebe-se que falta autoestima (tamanha necessidade de afirmação e de querer aparecer para os outros), talvez coragem para conversar e tentar conquistar mulheres, precisando recorrer a prostitutas. Ou, talvez falte conteúdo mesmo...

Não, não é, de maneira alguma recalque meu este post. Se minha profissão rendesse fortunas, jamais torraria o fruto do suor de meu trabalho em ostentações baratas para os outros. E se ganhasse na Mega, não sustentaria as futilidades e egos feridos dos outros...

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

E por que não?

Sei, sou ingênuo, bobo, anacrônico e sonhador.
Mas por que não se propõe algo como linearidade nos aumentos salariais em nosso país? Tipo os políticos terem o mesmo percentual de aumento que o povo (salário mínimo)???
Seriam nossos políticos deuses, acima do bem e do mal e dos reles mortais e TRABALHADORES?

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Dá filme!

Mais um livro... Fazer o quê, se estou de férias, com tempo para ler - e se só me para livro bom nas mãos?!

A dica de hoje é O Seminarista, do incansável Rubem Fonseca.

O livro é todo narrado em primeira pessoa, o que contribui para torná-lo mais interessante, já que o protagonista-narrador é um ex-seminarista e matador de aluguel, que decide se aposentar da atividade e levar uma vida mais tranquila. Por ter estudado em seminário, tem o vício da leitura e vive citando frases em latim, de Cícero, Eclesiastes, etc. Até pensa em latim às vezes. E é quando quer se aposentar que começa mais ação, pois aí vem à tona um jogo no qual a vítima deve ser ele. Para ir contando como vai "se virando" para descobrir e desarmar o esquema, vai entremeando a história com casos de vítimas suas, histórias que poderiam ser muito bem transportadas para a telona por alguém como Tarantino por exemplo. Ou José Padilha! O matador até dá a dica, de que ouve muito rock (apesar dos protestos de Kirsten, com quem se envolve)!
Enfim, leitura ágil e interessante, para ler em um dia. Tá, para quem não está em férias, dá para ler em dois!

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Galeano

Não costumo fazer isso por aqui, mas citando a fonte não tem problema. O texto é realmente MUITO bom, e coloco aqui porque diz muito do que penso também. Foi escrito pelo uruguaio Eduardo Galeano (mesmo - como vem se atribuindo a muito autor coisa que eles nunca escreveram, me dei ao trabalho de checar, e é dele mesmo), e me foi enviado pela Professora Thaís. Há também aqui, em uma língua estranha, meio português/ meio espanhol...
Quem ler com atenção entenderá que não é um texto de nostalgia, mas de crítica pura e simples. É Galeano!
Aí vai!

CAÍ NO MUNDO E NÃO SEI COMO VOLTAR
Eduardo Galeano

O que acontece comigo é que não consigo andar pelo mundo pegando coisas e trocando-as pelo modelo seguinte só por que alguém adicionou uma nova função ou a diminuiu um pouco…

Não faz muito, com minha mulher, lavávamos as fraldas dos filhos, pendurávamos na corda junto com outras roupinhas, passávamos, dobrávamos e as preparávamos para que voltassem a serem sujadas.

E eles, nossos nenês, apenas cresceram e tiveram seus próprios filhos se encarregaram de atirar tudo fora, incluindo as fraldas. Se entregaram, inescrupulosamente, às descartáveis!

Sim, já sei. À nossa geração sempre foi difícil jogar fora. Nem os defeituosos conseguíamos descartar! E, assim, andamos pelas ruas, guardando o muco no lenço de tecido, de bolso.

Nããão! Eu não digo que isto era melhor. O que digo é que, em algum momento, me distraí, caí do mundo e, agora, não sei por onde se volta.

O mais provável é que o de agora esteja bem, isto não discuto. O que acontece é que não consigo trocar os instrumentos musicais uma vez por ano, o celular a cada três meses ou o monitor do computador por todas as novidades..

Guardo os copos descartáveis! Lavo as luvas de látex que eram para usar uma só vez.

Os talheres de plástico convivem com os de aço inoxidável na gaveta dos talheres! É que venho de um tempo em que as coisas eram compradas para toda a vida!

É mais! Se compravam para a vida dos que vinham depois! A gente herdava relógios de parede, jogos de copas, vasilhas e até bacias de louça.

E acontece que em nosso, nem tão longo matrimônio, tivemos mais cozinhas do que as que haviam em todo o bairro em minha infância, e trocamos de refrigerador três vezes.

Nos estão incomodando! Eu descobri! Fazem de propósito! Tudo se lasca, se gasta, se oxida, se quebra ou se consome em pouco tempo para que possamos trocar..

Nada se arruma.. O obsoleto é de fábrica.

Aonde estão os sapateiros fazendo meia-solas dos tênis Nike? Alguém viu algum colchoeiro encordoando colchões, casa por casa? Quem arruma as facas elétricas? o afiador ou o eletricista? Haverá teflon para os funileiros ou assentos de aviões para os talabarteiros?

Tudo se joga fora, tudo se descarta e, entretanto, produzimos mais e mais e mais lixo. Outro dia, li que se produziu mais lixo nos últimos 40 anos que em toda a história da humanidade.
Tudo se joga fora, tudo se descarta e, entretanto, produzimos mais e mais e mais lixo. Outro dia, li que se produziu mais lixo nos últimos 40 anos que em toda a história da humanidade.
Quem tem menos de 30 aos não vai acreditar: quando eu era pequeno, pela minha casa não passava o caminhão que recolhe o lixo! Eu juro! E tenho menos de ... anos! Todos os descartáveis eram orgânicos e iam parar no galinheiro, aos patos ou aos coelhos (e não estou falando do século XVII). Não existia o plástico, nem o nylon. A borracha só víamos nas rodas dos autos e, as que não estavam rodando, as queimávamos na Festa de São João. Os poucos descartáveis que não eram comidos pelos animais, serviam de adubo ou se queimava..

Desse tempo venho eu. E não que tenha sido melhor.... É que não é fácil para uma pobre pessoa, que educaram com "guarde e guarde que alguma vez pode servir para alguma coisa", mudar para o "compre e jogue fora que já vem um novo modelo".

Troca-se de carro a cada 3 anos, no máximo, por que, caso contrário, és um pobretão. Ainda que o carro que tenhas esteja em bom estado... E precisamos viver endividados, eternamente, para pagar o novo!!! Mas... por amor de Deus!

Minha cabeça não resiste tanto. Agora, meus parentes e os filhos de meus amigos não só trocam de celular uma vez por semana, como, além disto, trocam o número, o endereço eletrônico e, até, o endereço real.


E a mim que me prepararam para viver com o mesmo número, a mesma mulher, a mesma e o mesmo nome (e vá que era um nome para trocar). Me educaram para guardar tudo. Tuuuudo! O que servia e o que não servia. Por que, algum dia, as coisas poderiam voltar a servir.


Acreditávamos em tudo. Sim, já sei, tivemos um grande problema: nunca nos explicaram que coisas poderiam servir e que coisas não. E no afã de guardar (por que éramos de acreditar), guardávamos até o umbigo de nosso primeiro filho, o dente do segundo, os cadernos do jardim de infância e não sei como não guardamos o primeiro cocô.


Como querem que entenda a essa gente que se descarta de seu celular a poucos meses de o comprar? Será que quando as coisas são conseguidas tão facilmente, não se valorizam e se tornam descartáveis com a mesma facilidade com que foram conseguidas?

Em casa tínhamos um móvel com quatro gavetas. A primeira gaveta era para as toalhas de mesa e os panos de prato, a segunda para os talheres e a terceira e a quarta para tudo o que não fosse toalha ou talheres.. E guardávamos...


Como guardávamos!! Tuuuudo!!! Guardávamos as tampinhas dos refrescos!! Como, para quê? Fazíamos limpadores de calçadas, para colocar diante da porta para tirar o barro. Dobradas e enganchadas numa corda, se tornavam cortinas para os bares. Ao fim das aulas, lhes tirávamos a cortiça, as martelávamos e as pregávamos em uma tabuinha para fazer instrumentos para a festa de fim de ano da escola.


Tuuudo guardávamos! Enquanto o mundo espremia o cérebro para inventar acendedores descartáveis ao término de seu tempo, inventávamos a recarga para acendedores descartáveis. E as Gillette – até partidas ao meio – se transformavam em apontadores por todo o tempo escolar. E nossas gavetas guardavam as chavezinhas das latas de sardinhas ou de corned-beef, na possibilidade de que alguma lata viesse sem sua chave.

E as pilhas! As pilhas das primeiras Spica passavam do congelador ao telhado da casa. Por que não sabíamos bem se se devia dar calor ou frio para que durassem um pouco mais. Não nos resignávamos que terminasse sua vida útil, não podíamos acreditar que algo vivesse menos que um jasmim. As coisas não eram descartáveis. Eram guardáveis.


Os jornais!!! Serviam para tudo: para servir de forro para as botas de borracha, para por no piso nos dias de chuva e por sobre todas as coisa para enrolar.

Às vezes sabíamos alguma notícia lendo o jornal tirado de um pedaço de carne!!! E guardávamos o papel de alumínio dos chocolates e dos cigarros para fazer guias de enfeites de natal, e as páginas dos almanaques para fazer quadros, e os conta-gotas dos remédios para algum medicamento que não o trouxesse, e os fósforos usados por que podíamos acender uma boca de fogão (Volcán era a marca de um fogão que funcionava com gás de querosene) desde outra que estivesse acesa, e as caixas de sapatos se transformavam nos primeiros álbuns de fotos e os baralhos se reutilizavam, mesmo que faltasse alguma carta, com a inscrição a mão em um valete de espada que dizia "esta é um 4 de bastos".


As gavetas guardavam pedaços esquerdos de prendedores de roupa e o ganchinho de metal. Ao tempo esperavam somente pedaços direitos que esperavam a sua outra metade, para voltar outra vez a ser um prendedor completo.


Eu sei o que nos acontecia: nos custava muito declarar a morte de nossos objetos. Assim como hoje as novas gerações decidem ‘matá-los’ tão-logo aparentem deixar de ser úteis, aqueles tempos eram de não se declarar nada morto: nem a Walt Disney!!!


E quando nos venderam sorvetes em copinhos, cuja tampa se convertia em base, e nos disseram: ‘Comam o sorvete e depois joguem o copinho fora’, nós dizíamos que sim, mas, imagina que a tirávamos fora!!! As colocávamos a viver na estante dos copos e das taças. As latas de ervilhas e de pêssegos se transformavam em vasos e até telefones. As primeiras garrafas de plástico se transformaram em enfeites de duvidosa beleza. As caixas de ovos se converteram em depósitos de aquarelas, as tampas de garrafões em cinzeiros, as primeiras latas de cerveja em porta-lápis e as cortiças esperaram encontrar-se com uma garrafa.


E me mordo para não fazer um paralelo entre os valores que se descartam e os que preservávamos. Ah!!! Não vou fazer!!!

Morro por dizer que hoje não só os eletrodomésticos são descartáveis; também o matrimônio e até a amizade são descartáveis. Mas não cometerei a imprudência de comparar objectos com pessoas.

Me mordo para não falar da identidade que se vai perdendo, da memória coletiva que se vai descartando, do passado efêmero. Não vou fazer.

Não vou misturar os temas, não vou dizer que ao eterno tornaram caduco e ao caduco fizeram eterno.

Não vou dizer que aos velhos se declara a morte apenas começam a falhar em suas funções, que aos cônjuges se trocam por modelos mais novos, que as pessoas a que lhes falta alguma função se discrimina o que se valoriza aos mais bonitos, com brilhos, com brilhantina no cabelo e glamour.


Esta só é uma crônica que fala de fraldas e de celulares. Do contrário, se misturariam as coisas, teria que pensar seriamente em entregar à ‘bruxa’, como parte do pagamento de uma senhora com menos quilômetros e alguma função nova. Mas, como sou lento para transitar este mundo da reposição e corro o risco de que a ‘bruxa’ me ganhe a mão e seja eu o entregue...