domingo, 31 de julho de 2011

Dona Adélia


O post de hoje é para indicar um lugar, para mim, imperdível.

Quem me conhece ou lê o blog há mais tempo sabe da minha paixão pela culinária italiana (claro, além da história do país, desde a Antiguidade, mas nas férias a gula de um gordo fala mais alto!). Então, desde que os amigos Alessandra e Alessandro comentaram do lugar, não via hora de ir.

Trata-se do Hotel Dona Adélia, em Otávio Rocha, pequeno (minúsculo) distrito de Flores da Cunha.
Várias coisas chamam a atenção no lugar:
1. o fato de ser retirado, longe do barulho, da correria e do trânsito da cidade grande (Flores da CUnha possui 27.000 habitantes e Otávio Rocha, a uns 7 quilômetros do centro, nem sei quantos...). Quando não passa nenhum carro o que se ouve são galos e outros pássaros;
2. a receptividade, cortesia e alegria dos descendentes de italianos do local (já tinha comentado, no verão, sobre a acolhida da região da serra, aqui);
3. e aqui se vê que não estou colocando os motivos em ordem: a gastronomia do local. Ao hospedar-se no Dona Adélia, pode-se escolher entre pensão simples (com café da manhã), meia pensão (café da manã e janta) ou pensão completa (café da manhã, almoço e janta). Adivinha qual o glutão aqui escolheu?? Além de comida tipicamente italiana (à vontade, e maravilhosa!!!), o vinho colonial é liberado nas refeições, servido em jarras na mesa, com repetição (ões)! Adivinha o tamanho da festa de Baco!
4. o hotel ainda possui uma lojinha em frente, para venda de produtos coloniais (parada obrigatória antes da viagem de volta!);
5. ótima estrutura (detalhes aqui), tranquilidade e segurança;
6. possibilidades de passeios interessantes e visitas a vinícolas na própria Flores da Cunha, em Nova Pádua e arredores!

Enfim, a ótima estadia que passei lá (final de semana passado) já deixou saudades; espero voltar em breve. E aconselho aos amigos!

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Xadrez...

Como nem todos os leitores daqui leem o História em suas mãos, divago aqui sobre a mesma questão que postei por lá agora há pouco. Quem já a leu por lá não encontrará aqui grandes novidades. Mas fique à vontade, inclusive para comentar!

Lá em março, no História em suas mãos, comentava aquilo que chamei de "persistência da idiotice" (leia aqui), o grande - absurdo - número de grupos e agremiações de cunho nazi-fascista que ainda existem hoje na Europa. Naquela postagem citei alguns países, mais significativos, deixando a Noruega de fora (vou eu imaginar...). Há no país pelo menos quatro grupos/ forças políticas de extremíssima direita, com discurso e prática nazi-fascista. A questão, como se vê, não é tão simples assim. Há muito o que explorar/ ponderar a respeito. Não pretendo esgotar o assunto, mas vamos pensar um pouco sobre algumas questões.
  • o 'matador' norueguês, Anders Behring Breivik tem consciência do que fez, mas diz ter sido 'necessário'. Os europeus usavam o mesmo argumento da "missão civilizadora" para dominar, normalmente de forma violenta, a África nos tempos do Imperialismo ou Neocolonialismo (final do século XIX/ primeira metade do XX) - sabemos no que deu. Mais, tal pretexto se ouviu também no Tribunal de Nuremberg, que julgou várias lideranças nazistas. Portanto, tal argumento invocado pelo matador não é de maneira alguma inocente/ inédito/ bobo
  • há que se ter cuidado também com as ideias dele, pois muita gente defende/ comunga os mesmo ideais, basta ver o número de agremiações de tal perfil que ainda pairam pelo mundo. Mesmo muitos dos que se dizem escandalizados pelos acontecimentos da Noruega no fundo também são tão (ou mais) xenófobos, racistas e preconceituosos quanto o Breivik
  • a crise econômica se abate sobre várias e extensas áreas da Europa, há alguns anos já. Em vários países do Velho Mundo assolados pela crise econômica reapareceram e ganharam força os discursos que associam a crise, o desemprego, a violência, etc., a estrangeiros/ imigrantes, etc. Questão complicada e delicada, que não vem recebendo a devida atenção por parte dos governos e dos envolvidos
  • indiretamente, o assassino colocou o governo do país em um difícil e imbricado jogo de xadrez. O governo já anunciou que a questão será resolvida de maneira democrática,e aí vem um problema de difícil (ou impossível) resolução. Os regimes fascistas rejeitam a democracia, considerada por eles como um regime fraco, ineficiente - por isso tais regimes são totalitários. Tal questão, extrema, sendo tratada de maneira rigorosamente democrática certamente não gerará a punição que o assassino merece (a lei do país permite apenas 21 anos de detenção, a menos que o crime seja enquadrado como 'crimes contra a humanidade', que possibilita 30 anos, o que não é nada perante as dezenas de assassinatos), dando o argumento para os demais defensores/ grupos que comungam tal ideologia. Por outro lado, tratar a questão com 'mão de ferro' para garantir o desfecho ideal para o assassino, serviondo de exemplo para os demais partidários, aproximaria o governo de um totalitarismo, defendido pelos grupos... Tipo da questão sem resolução. Ou, como já diria a minha avó (que não conheci), se correr o bicho pega, se ficar o bicho come...
Enfim, o estrago causado pelo rapaz certamente não terminou na sexta-feira.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Essa sim

Demorei para escrever pois estava viajando de férias, e quando faço isso me recuso a passar conectado. Em seguida coloco minhas dicas/ descobertas destas férias por aqui. O assunto de agora era mais urgente.


Ah, esta morte sim, me abalou. Tenho os discos (baixados, claro, pois nem sei qual foi o último disco/ cd que comprei) da Amy no pc, no mp4 e no celular, de maneiras que não está sendo fácil...
Nada que não fosse previsível, dado o estilo de vida da diva (bah, que frase complicada para quem tem problemas de dicção ler em voz alta!), mas ainda assim, é complicado de imaginar. Com 27 anos já fez o que fez pela música, imagina o que ainda poderia produzir. Mais ainda se lembrarmos que outras tantas cantoras de soul music em geral passam dos 70 anos cantando. Se a morte do Michael não me abalou (lembra, escrevi isso a respeito), a da Amy patrolou... Brabo é o cara ter que acostumar a perder vários ídolos assim tão cedo. Nem vou cair no lugar comum de falar nos que se foram aos 27 anos - sim, gostava de todos eles, em especial do Jim Morrison -, mas em todos os outros (Renato Russo, Joey Ramone, Raul Seixas, Cássia Eller, etc.). Na verdade, boa parte dos artistas/ bandas que tenho no MP4 já morreram... E, sei bem, sou muito chato, mas não descubro tantas novidades musicais boas quanto perco (perdemos). Sempre ficam lacunas...

domingo, 3 de julho de 2011

Novidade!!!!!!!















ZULIVRE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!