quinta-feira, 2 de julho de 2009

Micko

Ok, vamos lá então conforme o prometido. Sei que o assunto já está mais do que batido, com tanto canal, programa, rádio, jornal, iNet e o escambau falando no Michael Jackson. Parece que se descobre uma novidade a cada dia... Mas uma coisa é certa: em meio a esse turbilhão todo, a todos os especiais que você deve ter visto a respeito dele, a MINHA opinião é certo que você não ouviu (grande coisa...)!
seguinte: não vou bancar o hipócrita aqui de, agora que o cara morreu, querer endeusá-lo. Meu contato com a obra dele tem dois momentos: lá pela metade da década de 80 arrisquei uns passinhos de moonwalker e da onda do momento, o break, em algumas reuniões dançantes (putz, agora caiu os butiá do bolso...). Sim, já havia acabado o paleolítico naquele tempo. Nunca comprei nenhum disco do Michael, mas tinha um compacto, EM VINIL, com uma música de cada lado (não lembro quais eram), que consegui depois de juntar umas doze tampinhas de garrafa (de vidro, bem entendido) de Pepsi. A fábrica era na Praia de Belas, esquina com a Marcílio Dias.
Na época foi só esse o meu contato, pois sempre fui mais do rock. Com o passar do tempo, por influência do blues, que sempre gostei, fui indo cada vez mais para a black music e a soul music, até, muitos anos depois, ir parar - adivinha - na Motown, e,entre tantos outros, no Jackson Five. Melhor fase do Jacko.
Agora, uma coisa tenho que admitir: o cara revolucionou o jeito de fazer clips de suas músicas. Lembro até hoje do impacto do clip de Thriller e, muitos anos depois, já na década de 90 (não sei bem o ano), lembro de ter ficado alguns minutos sem ação depois de assistir, no Fantástico, ao clipe de Blak or White... Aquilo de "transformarumapessoaemoutra", na época, me deixou "chapado" (é bom lembrar que isso foi muito antes de Matrix ou outras coisas do gênero).
Mas já tinha muitos anos que ele não lançava nada (acho, nunca mais vi, pelo menos), e acabava aparecendo na mídia por outros motivos, menos honrosos...
No que fazia (dança e música), pelo menos, era bom, fazia como poucos. Para quem era fã, foi mesmo uma grande perda.

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