segunda-feira, 28 de julho de 2014

futebol


 

futebol. Assim mesmo, com letra inicial minúscula. Taí um assunto que tem me provocado cada vez menos interesse. É, em pleno ano de copa do mundo. E no Brasil. Toda a roubalheira, politicagem e politicalha, declarações imbecis de defensores cegos do evento, milhões (bilhões) rolando me fizeram perder todo o interesse pelo evento. Eu, que antigamente tinha o sonho de em alguma copa tirar férias durante o evento inteiro e ver TODAS as partidas, desta vez iniciei o torneio sabendo o nome de 4 jogadores da seleção brasileira. Ao final, já sabia o nome de 6. Sim, seis. Não vi os jogos inteiros do Brasil, torci pela Itália e fiquei indiferente com a final; não odeio argentinos (nem sei daonde surgiu isso) nem amo alemães, fui bem tranquilo tomar chimarrão na redenção na hora... Num dos jogos do Brasil fiquei revendo o filme Pelé Eterno, lembrando o que é FUTEBOL.

Na verdade acho até que nem foi a copa que me desanimou para o assunto (no caso, assistir, pois jogar ainda gosto!). Foi o surrealismo do esporte mesmo. Em um país como o Brasil pensar que jogadores e técnicos ganham 500, 600, 700 mil reais POR MÊS para um "trabalho" sem função social ou importância nenhuma... E independente do resultado ainda (fazendo bem ou mal)... Pessoas normais, RALANDO diariamente provavelmente não ganham em uma vida de trabalho o que estrelas do futebol ganham em um mês????? Que sentido faz torcer por algum time? Eu, que durante muitos anos frequentei o Estádio Olímpico atualmente estou impedido de ir à Arena pelos preços surreais dos ingressos. E, ainda que tenha o dinheiro na mão, não tenho coragem de pagar quase 100 pilas para ver uma partida de futebol... Pensar que este esporte já foi popular... Está voltando às suas origens: o esporte bretão começou com caráter bastante elitista (no Brasil do final do século XIX mais ainda), foi se popularizando ao longo do tempo e hoje volta a ser de elite, pelos preços e pelo que gira de dinheiro... Assim como não torço para nenhum jogador de golfe ou equipe de pólo, em seguida acho que não estarei torcendo para time nenhum de futebol. Minha torcida será para o meu dinheiro chegar ao fim do mês. Em outras palavras, abrindo mão do circo para ficar com o pão.

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Maldito

Mas aí, dia desses, vi em uma das escolas que trabalho, uma caixa com vários livros, no chão da Secretaria. Comecei a ver o que tinha e a vice-diretora apareceu e disse "pega o que tu quiser daí, é tudo doação de um ex-aluno". Pouca coisa boa, na verdade, mas achei e resolvi pegar "Plataforma", do Michel Houellebecq, francês maldito. Pensei "vamos ver porque o Juremir Machado da Silva fala tanto nele..."

Aí algumas constatações:

1. O livro é realmente bom. Mesmo com minha absurda e absoluta falta de tempo, cansaço e 417 atividades para fazer por dia, consegui lê-lo em 5 dias (fosse férias, iria em um, mesmo com suas quase 400 páginas).

2. O cara é MESMO maldito. Vai fundo nas feridas e mazelas da sociedade. Explora sem meias palavras os pontos mais incômodos da humanidade atual, e mesmo de seus compatriotas - critica a sexualidade dos franceses e detalha a questão do turismo sexual, por exemplo, de uma maneira BEM incômoda, colocando pingos nos is e na testa dos responsáveis. Aborda ainda os conflitos culturais e religiosos na relação ocidente X muçulmanos, detonando estes...

3. Na boa, dá uma vontade louca de ter uma Valérie...

sábado, 14 de junho de 2014

Imagina na Copa

Pois é, já começou. Agora não dá mais para usar este bordão, "imagina na Copa"...

Não vi a abertura, não tenho muita paciência. Vi a maior parte do jogo da estreia do Brasil, sem muito entusiasmo. Já postei no face que o Ronaldo fenômeno (não com as palavras), o Pelé, o Lula, a Dilma e uma cacetada de outros políticos e empreiteiros tiraram todo meu entusiasmo pela copa. O uso político que o PT fará de um hexacampeonato então, tem me enojado. Na verdade, até não é a Copa em si, mas a seleção canarinho e o governo mesmo que vem me desapontando. Sempre conheci toda a seleção, nas outras copas. Nesta sei citar o nome de uns 5 ou 6, não mais do que isso. Gostei, por exemplo, do jogo da Holanda e do da Itália.

O que não gosto, NÃO ADIANTA, é de papelão, algo em que o Brasil é especialista. Enquanto vejo e ouço discussões por aí sobre a vergonha que é um povo mandar sua presidente tomar no ânus, acho tão ou mais vergonhosa a forma como veio o segundo gol do Brasil no jogo de estreia, contra a Croácia. Aquele """"""""""""pênalti"""""""""""""" simulado pelo Fred. Boa propaganda para o mundo sobre a desonestidade e o oportunismo imbecil do brasileiro. Sobre a inversão de valores que impera o Brasil, que sempre fará o país pequeno.

ISSO AQUI SIM é exemplo de inteligência, dignidade e honestidade. Exemplo do que não é ser brasileiro. E do que sempre levará o Brasil para trás...


Aliás, a propósito, já é mais do que hora de rever as regras do futebol. POR QUE ainda depender de erros? E cultuá-los? Por que não usar a tecnologia disponível? As regras são ainda do século XIX... Por que não colocar a possibilidade de cada técnico ter o direito de pedir 1 ou 2 replays a cada tempo do jogo, como no futebol americano, por exemplo? Olha o México, absurdamente garfado em dois gols, na sexta-feira... Um esporte que gira com BILHÕES de doletas a cada ano contar ainda com tanto amadorismo... Este esporte, e o que nele há de intrínseco, vem desanimando...

terça-feira, 4 de março de 2014

Ou...

Chê, mas a cidade fica realmente uma beleza no feriadão de carnaval!!!!!!!



ou...
acho que já está na hora de eu me mudar para um lugar menos caótico...

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Sonzeira

Baita sonzeira, música muito boa. E fui atrás da banda, ouvi outras coisas, e é muito boa mesmo. Dica dO Guri, meu irmão que às vezes acha umas coisinhas boas na rede e compartilha comigo.
A música que compartilho aqui é Dilly, do terceiro disco da banda de Seattle, "Infinite arms", de 2010, que tem outras boas descobertas, como Laredo e a faixa-título. Agora, em termos de clipe, este é o melhor de todos, e um dos melhores que já vi por aí, uma verdadeira obra, para ver, não acreditar e rever!!!!


Tá, pode clicar e rever!
Tem muita coisa deles na rede, vale garimpar.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Arte - sem moderação!

BAITA dica. E nem vou dizer que é para quem gosta de arte. Primeiro porque não acredito que haja alguém que não goste. Segundo porque até para é pouco entusiasmado com o assunto (como pode?) vai curtir.

Seguinte: o portal Universia está colocando a cada dia uma obra de arte para apreciação. E o melhor, com todas as características da obra, período e contexto. De maneira clara, compreensível e didática. Grande iniciativa, arte e cultura NUNCA são demais (no Brasil então...)

Clica, abre e faz como eu: adiciona à tua barra de favoritos para lembrar de abrir todos os dias:

http://noticias.universia.com.br/tag/um-pouco-de-arte-para-sua-vida-2014/

O projeto começou há menos de um mês, então dá para ver também, além da obra do dia todas as outras desde o início. Já teve Frida, Van Gogh, Bosch, Degas, Matisse, etc.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Conservinha

Fim de férias. É, um dia acaba mesmo...
Mas ainda deu tempo de brincar na cozinha e exercitar um pouco o hobby. A pedida da vez foi a conserva de cebola, que aqui em casa como aos montes (nunca fico sem). Essa é bem facinha:

Ferve o vinagre com os temperos que tu gosta (eu coloquei louro, orégano e manjericão) Põe as cebolas, devidamente descascadas no vidro e, quando esfriar, completa com o vinagre e os temperos. Sim, é só isso. Difícil, não?

Algumas dicas, porém, são fundamentais:
- o vidro em que vai a conserva, como qualquer outra conserva, deve estar bem esterilizado.
- a quantidade do vinagre (e dos temperos) depende do tamanho do vidro e da quantidade de cebola. Usei, para duas redinhas de cebolas, que comprei no mercado público, uma garrafinha inteira (500ml).
- embora ADORE cebola, dei uma boa fervida nelas, pois gosto de ter seu gosto na boca durante a refeição, e não durante o dia inteiro.
- quanto mais tempo ficar no vidro, melhor fica a conserva, mais curtida. Então é sempre bom fazer quando ainda tiver outra conserva de cebola na geladeira - até esta acabar, a outra estará já com alguns dias/ semana de tempero.

Agora levanta daí, vai comprar os ingredientes e te puxa!!!!

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Esse é especial


Bah, essa leitura muito me agradou. Cheguei a retardá-la, para não acabar o livro tão rápido. Trata-se de Um quarto de légua em quadro, livro de estreia de Assis Brasil. Sim, estreia, em 1976. Já comentei várias vezes por aqui da minha admiração pelos seus livros, por seu estilo, mas a razão de esta leitura ser tão especial para mim é outra. Ou melhor, são outras.

Primeiro, e obviamente, e pela pesquisa histórica do autor, para ambientar sua ficção em meados do século XVIII, no sul do Brasil. Lugares (e seus nomes) e alguns personagens são reais, evidenciado o cuidado do autor.

Segundo, por parte da história se passar em Rio Grande. Nasci em Porto Alegre, mas uns 98% de minha família são daquela cidade, que conheço bem e ADORO. Poderia muito bem ter nascido por lá...

Terceiro, pois me lembra de um momento bastante interessante em minha vida. A primeira vez que li este livro foi em 1989, no primeiro bimestre (sim as escolas ainda organizavam-se em bimestres naquela época), para a disciplina de literatura. Haviam várias opções, mas por tratar-se de um autor que eu nunca havia lido, resolvi experimentar. Foi um baque, amor à primeira vista. Sempre fui leitor contumaz e sempre gostei de História, não sei como nunca havia lido o autor até aquele início de 1989...

Após escalas em alguns sebos (não encontrei em nenhuma livraria), acabei achando - e me agarrando - a louca trajetória do Doutor Gaspar de Fróis. Um ambicioso livro para alguém que então estreava no mundo das letras. Mas parece até o décimo ou décimo quinto livro, de tão bem conduzido. Recomendável para quem gosta de literatura, de História e do sul do Brasil.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Analógico



Nas viagens sou completamente analógico. Normalmente nem levo computador, mas desta vez levei, mais para uma necessidade, para minha herdeira poder ver uns videozinhos em caso de tédio extremo, o que nem foi preciso. Uma tarde, enquanto o pessoal dormia e eu já tinha acabado de ler os livros que havia levado, tive uma recaída e me loguei na rede social. Olhei alguns posts, vi que tudo continua na mesma na rede, sempre os mesmos tipos de posts (sobre o tempo, frasezinhas e imagenzinhas engraçadas e alguns avisando cada um de seus passos), respondi algumas coisinhas curti uma ou outra e saí. Sem muito o que fazer ou ler (também já tinha devorado o jornal), fui ler uns rótulos de produtos que encontrei na cozinha (açúcar, café, nescau, sal, bolachas diversas, ...) e descobri horrores! Mas nada de interessante...


Bom, mas voltando à questão que motivou este post, acabei perdendo o tempo de comentar a lamentável morte de Nico Nicolaiewski. Irreparável perda. Já planejava levar a Alice daqui a alguns anos no Tangos e Tragédias... Pena, ela terá de viver sem o espetáculo. E, paciência, isso agora já é notícia velha, quem mandou ser tão analógico (e xiita)?

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Olho tático

Indicação de blog. Mas para quem gosta de futebol e de trocar umas ideias sobre:

http://olhotatico.blogspot.com.br/

O blog trata de futebol, enfocando prioritariamente esquemas táticos e análises técnicas e táticas de diversos times e seleções por aí. E o principal: de maneira sucinta, com textos curtos (bons para estes tempos de pressa em que vivemos) e ao mesmo tempo claros. É de um ex-aluno meu, que hoje faz jornalismo e ainda vai dar muito o  que falar, grande promessa!

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Mestre fatiador?


Bah, mas sempre há um motivo a mais para me cair butiás dos bolsos. Fui bem inocente ao Zaffari ontem à noite comprar uns ingredientes para fazer umas pizzas e, ao chegar no queijo, me deparo com a seguinte situação: queijo Hollmann em pedaço, R$ 14,90 (esse é tri bom, tem um toquezinho bem legal de sal). O mesmo queijo, fatiado, por R$ 27,90. Sim, como eu escrevi, era o mesmo queijo. O MESMO. E quase o dobro do preço.


O que me leva a pensar em alguma explicação para isso. Ou algumas.

Um: a máquina que fatia o tal laticínio talvez seja caríssima. GRANDE, imponente, ultra-high-tech, cheia de componentes eletrônicos, chips e comandos sofisticadíssimos, o que exige anos de treinamento para operá-la.

Dois: a pessoa que corta o dito queijo em fatias para o deleite (sem trocadilhos) dos apreciadores de sanduíches e derivados deve ser um mestre fatiador, de linhagem secular e que passa os segredos do ofício apenas para um dos filhos, guardando assim os louros (e os lucros) da profissão, como o escriba no Egito Antigo.

Três: uma combinação das duas hipóteses anteriores - talvez o dito mestre fatiador tenha inventado a tal máquina revolucionária.

Quatro: pura sacanagem do supermercado para castigar os acomodados ou os comodistas.

Sei lá eu, mas que é um absurdo cobrar praticamente o dobro do preço de um produto apenas para fatiá-lo, isso é. A menos que uma das três primeiras hipóteses esteja certa...

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Vanda morreu

Ficha de Dilma no SNI, onde se veem os outros nomes que usou em sua atividade então de esquerda.
A ditadura militar ainda continua, décadas depois, fazendo vítimas. Dias atrás, morreu a Vanda. Morreu, porém, com estilo. Morreu na suíte presidencial do Hotel Ritz de Lisboa, ao custo de R$ 27.000,00, e após lauta refeição em hotel do mais alto luxo, com toda a corte (os que não puderam se hospedar no Ritz ficaram no Tívoli). Morreu de barriga cheia, em uma escala de algumas horas em Portugal, no meio do caminho entre o fórum de Davos e a visita ao ex-companheiro Fidel. E olha que foram apenas horas em solo português, imaginem o que poderia ter acontecido em uns três ou quatro dias. E não importa de quem é o dinheiro, a questão é outra: princípios, ideias e coerência. A Vanda da ditadura lutou contra todo esse luxo e ostentação. Deve ter levado muito na cabeça, para esquecer tudo isso.

Luíza havia já morrido, quando continuou no PT mesmo após o escândalo do mensalão vir à tona. Morreu por cumplicidade, ou no mínimo por conivência. Teve chance de se salvar, com Luciana Genro e outros, mas não aproveitou.

Depois foi a vez de Patrícia. Morreu quando se aliou ao PMDB, com quem ainda continua, in memorian. Triste morte, porque prolongada e agonizante.

Triste noticiar ainda hoje estes óbitos recentes, na nossa ex-esquerda - ou ex-querda.

sábado, 18 de janeiro de 2014

Cavalo verde


Chê, acabei agorita mesmo a leitura de O cavalo verde, de autoria atribuída a Luiz Coronel. Atribuída na obra, pois trata-se na verdade de uma compilação de causos e histórias típicas dos pagos do RS, de ontem e de hoje. Todas de domínio público. Mas nem por isso deixa de ser interessante a leitura (ou melhor, talvez por isso, pois dificilmente eu recomendaria aqui a leitura de um livro de autoria do Coronel...).

Tem aquele linguajar típico dos rincões e principalmente aquelas analogias de gaúcho - "mais solto que peido em bombacha" e "frio de renguear cusco", por exemplo, e máximas como "a partir do Mampituba tudo é exílio". Sem falar nas brincadeiras (sem maldade) com os catarinas, como atribuir a eles o chamar helicóptero de avião de rosca e guisado, de boi ralado!
Quem tem intimidade com causos vai gostar de reler alguns e é um bom presente para quem não é daqui ou não é muito íntimo da cultura rural do RS, tipo 'guri de apartamento'!

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

1822 - ou ainda aquele velho ranço...


Acabei de ler o 1822, do Laurentino Gomes. Bom livro e recomendo a leitura.

Acho que já comentei por aqui, mas não custa reforçar (até porque não estou a fim de procurar mesmo!), pois tem muita gente que torce o nariz para este ou outros livros do autor ou do gênero (livros sobre História escrito não por historiadores, mas por jornalistas).

A maior parte do ranço está nos velhos argumentos de que "não diz nada de novo" ou "fica caricaturizando a História".

Vamos por partes.
1. Quanto a não trazer nada de novo, é verdade. Até porque a base da pesquisa do autor é em outros livros e artigos (fontes secundárias, portanto), de historiadores. Quem é historiador e pretendia encontrar novidades, novas descobertas nos livros do Laurentino Gomes precisa rever seus conceitos - sobre descobertas, sobre livros ou sobre História.

2. Quanto a caricaturizar a História ou pegar particularidades e colocá-las no centro da discussão, também há que se registrar que o historiador que lê estes livros sabe (ao menos deveria saber) discernir o que é Historia o que é regra e o que é exceção. E quem não é historiador, então, tem um prato cheio, tem bons pontos de partida para buscar mais informações sobre o que está lendo... Na verdade, o grande mérito deste tipo de leitura, iniciado no Brasil, creio eu, com os livros do Peninha (a trilogia do descobrimento, às vésperas dos "500 anos" é o de aproximar o público 'comum' da História. Poucos não-iniciados em História pegavam antes livros de História para ler, até porque a maioria esmagadora dos livros de História escritos por historiadores destina-se mesmo A historiadores (salvo algumas exceções, como Mary Del Priori). O academicismo e muitas vezes a linguagem acaba afastando o público comum dos livros de História. A popularização da História acabou acontecendo mesmo através destas obras que a "traduzem" para o público comum. Isso explica a grande quantidade e o sucesso de revistas de História que temos hoje, bem como as séries de livros e filmes com fundo na História. Quem lê E GOSTA acaba indo atrás de mais informações, e bebendo em outras fontes. Eu mesmo tenho alunos que já no ensino fundamental, aos 12, 13 anos leem e comentam comigo sobre estes livros (1808, 1822, 1889...), espontaneamente, sem a leitura ter sido cobrada e muitas vezes até sem estarmos estudando tais assuntos. Alguém aí duvida da crescente popularização da História nos últimos anos?

Enfim, vale sim a leitura, e mais ainda se ela for ponto de partida para aprofundamento em outras fontes!

sábado, 11 de janeiro de 2014

La caponata

Bah, o título ficou até parecendo nome de máfia...

Nada como as férias... Tempo para se dedicar a atividades que dão prazer e fazem bem à cabeça - e, de quebra, à gula!!!!
Encontrei uma boa receita de Caponata (a famosa pasta de berinjela) e resolvi experimentar. Bem facinha e com ótimo resultado, anotaí!!!

CAPONATA

Ingredientes:
- 2 berinjelas grandes
- 1 pimentão vermelho e 1 amarelo
- 1 cebola grande
- 3 dentes de alho amassados
- 200 g de champignon picado
- orégano a gosto
- sal a gosto
- salsinha e cebolinha a gosto
- azeite para refogar e cobrir a conserva

Preparo:
- Descascar a berinjela e cortar em cubinhos ou tirinhas (preferi o formato das tirinhas, mais comum na caponata). Como se vê na foto, berinjela cortada não é a coisa mais bonita do mundo, mas, segue fazendo  a receita que o resultado compensa!

- Retirar as sementes dos pimentões e cortar no mesmo formato da berinjela. Eu não tinha o vermelho, então usei o verde mesmo; em termos de gosto acho que não dá tanta diferença, só no visual mesmo...


- Refogar a cebola picada com o alho amassado no orégano e no azeite. Como estou suspeitando ser alérgico à orégano, não coloquei (nas últimas vezes em que fiz pizza sem orégano passei bem...)

- Juntar a berinjela e os pimentões, mexendo para não pegar no fundo. Acrescentar o champignon e corrigir o sal, de acordo com o gosto pessoal. Quando a berinjela estiver mole, é hora de apagar o fogo e acrescentar a salsa e a cebolinha. Depois, colocar em um refratário de vidro e deixar esfriar. Aí é só colocar em um recipiente de vidro bem limpo, cobrir com azeite e levar à geladeira. Fica melhor nos dias seguintes, mais 'curtida'. Eu usei azeite de oliva, em cada vidro (não tinha vidro grande disponível, fiz em vários daqueles de papinhas). Bom com torradinhas, e já fiz até pizza com esta pasta!