sábado, 1 de fevereiro de 2014

Mestre fatiador?


Bah, mas sempre há um motivo a mais para me cair butiás dos bolsos. Fui bem inocente ao Zaffari ontem à noite comprar uns ingredientes para fazer umas pizzas e, ao chegar no queijo, me deparo com a seguinte situação: queijo Hollmann em pedaço, R$ 14,90 (esse é tri bom, tem um toquezinho bem legal de sal). O mesmo queijo, fatiado, por R$ 27,90. Sim, como eu escrevi, era o mesmo queijo. O MESMO. E quase o dobro do preço.


O que me leva a pensar em alguma explicação para isso. Ou algumas.

Um: a máquina que fatia o tal laticínio talvez seja caríssima. GRANDE, imponente, ultra-high-tech, cheia de componentes eletrônicos, chips e comandos sofisticadíssimos, o que exige anos de treinamento para operá-la.

Dois: a pessoa que corta o dito queijo em fatias para o deleite (sem trocadilhos) dos apreciadores de sanduíches e derivados deve ser um mestre fatiador, de linhagem secular e que passa os segredos do ofício apenas para um dos filhos, guardando assim os louros (e os lucros) da profissão, como o escriba no Egito Antigo.

Três: uma combinação das duas hipóteses anteriores - talvez o dito mestre fatiador tenha inventado a tal máquina revolucionária.

Quatro: pura sacanagem do supermercado para castigar os acomodados ou os comodistas.

Sei lá eu, mas que é um absurdo cobrar praticamente o dobro do preço de um produto apenas para fatiá-lo, isso é. A menos que uma das três primeiras hipóteses esteja certa...

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