domingo, 26 de abril de 2009

The Wall

Ok, sei que neste ano relembra-se os 220 anos da Revolução Francesa, os 120 da Proclamação da República no Brasil, os 80 da Crise de 1929, os 70 do início da 2ª Guerra, os 60 da Revolução Chinesa, os 50 da Cubana, os 30 da Iraniana, etc.


Para um fã do Pink Floyd, porém, 2009 marca, além disso tudo, os 30 anos de um álbum antológico, que entrou para os anais (no bom sentido) da música mundial: o The Wall. Talvez para alguns não parecesse ser possível se surpreender com algo do Pink depois do Darkside of the moon, mas SIM, foi possível. O álbum "The Wall" era na verdade um "detalhe" do filme de mesmo nome, que, passados 30 anos, continua chamando a atenção e nos deixando de boca aberta tentando imaginar como é que uma coisa daquelas saía da cabeça de alguém... Sim, muito ácido por trás, como desde o início da história desta que foi a melhor banda que jé existiu.


Mais ainda, exatos 10 anos após o lançamento do álbum e do filme, caiu o famigerado Muro de Berlim, em 09 de novembro de 1989, e, alguns meses depois, lá estava Roger Waters tocando e deixando o mundo de boca aberta enquanto derrubava, em frente ao palco, seu muro, em plena Potsdammer Platz, onde, poucos meses antes, ainda encontrava-se de pé a triste lembrança de tempos nervosos da Guerra Fria.


Enfim, três dicas imperdíveis: veja o filme, ouça o disco e depois assista o DVD do Roger Waters. É de virar a cabeça.

4 comentários:

Milton Morales disse...

Cara, lembro, há muito tempo atrás, na época em que eras o único cara do prédio que tinha aparelho de CD... hehehe... quando me mostraste o The Dark Side of the Moon... mas eu não estava pronto para ouvir/entender aquilo, razão pela qual não gostei à época, o que até me fez tentar ouvir Pink Floyd de novo meio tardiamente...

... hoje em dia, gosto pra kcte... tenho muita coisa deles aqui entre CD´s e DVD´s (especialmente os do Gilmour)... agora, em termos de CD, puxa, pode soar herege, mas honestamente acho The Wall o melhor CD do Floyd... sei que fujo do senso comum que acha The Dark Side of the Moon imbatível, mas The Wall é sensacional, sem falar que tem, na minha opinião, a melhor música deles, que é Comfortably Numb... aliás, a versão dessa música do DVD Pulse é algo de extraordinário...

... enfim, grande dica de CD... ;]

Abraços!

Mente inquieta disse...

êta, ô memória...
Mas o pink é exatamente isso: não dá para, tipo, ouvir 2 ou 3 músicas para ver se gosta. Tem que ouvir discos inteiros, e estando preparado para isso, sem pressa, ou sem coisa para fazer ou algo assim. Se o cara pára tudo para ouvir, aí é uma viagem sem volta...
E confortably numb realmente resume bem esse espírito do pink; é a música que não dá para descrever, é para sentir!!!
Grande abraço

BLOG DO PC, O PC disse...

Eu não entendia lhufas de inglês. E continuo sem entender, mas quando vi aqueles garotos indo pra máquina de moer carne percebi que aquele troço tinha algo de revolucioário. É assim que sempre me refiro à primeira vez que vi o clip na TV, ao meio dia de um sábado desses qualquer. Acho que foi paixão à primeira audição, à primeira vista. Essas coisas. E pensar que o Pink começou com um cara inigualável: Sid Barret. E pensar que não teria nada igual, aí veio o Roger Waters e veio The Wall, o melhor disco de todos os tempos, idos, atuais e vindouros, na minha imodesta opinião.
Nem me lembrei da data. Valeu, grande post, grande lembrança.

Mente inquieta disse...

Exatamente, dá para entender muito do universo do pink floyd sem saber nada de inglês. Pink floyd o cara entende com todos os sentidos.