Interessante a readaptação do mercado editorial de livros. Recebi uma proaganda de audiolivros (http://www.americanas.com.br/cgi-bin/WebObjects/ComboStore.woa/wa/combo?comboId=1281&chave=livros_banAudioLivr&WT.mc_id=LIVR002076&WT.mc_ev=click&opn=XDTOWM&par=emailacom)
e dei uma checada nos títulos. Pouca coisa, por enquanto, mas a tendência do novo formato é crescer. Principalmente em uma sociedade cada vez mais apressada (afoita, diria), onde tempo passa a se tornar quase tão raro quanto dinheiro (http://doisolhosescuros.blogspot.com/2008/11/difcil.html). Para quem perde muito tempo no trânsito, legal. Quer dizer, se estiver dirigindo; se for no ônibus ou trem, nada impede que se LEIA o livro, em vez de ouvi-lo - a menos que o ônibus sacuda muito! Como o trânsito, de uma maneira geral, está cada vez mais caótico, pode vir a se tornar um bom negócio... Se for para estimular a "leitura", o acesso à cultura escrita, em um país que lê tão pouco (e onde as pessoas muitas vezes não entendem o que lêem), pode ser interessante.
Mas convenhamos: não substitui o charme do livro de papel. Nem o cheirinho das folhas!
2 comentários:
Reconheço-me um péssimo leitor... leio muito pouco e sou um daqueles que prefere a informação mais pronta... de qualquer forma, daquelas promessas de ano novo, uma é me tornar um leitor melhor...
... e mesmo não sendo exemplo nesse sentido, não tenho dúvidas que nada substitui o livro em papel mesmo, tanto é que nem mesmo os "católicos dos tempos modernos" se adaptaram à Bíblia com a voz do Cid Moreira... hehehe
Abraços!
... e olha que não é qualquer voz!!
Lembro de uma crônica do Veríssimo em que ele falava de uma senhora que toda noite respondia "Boa noite" para o Cid Moreira ao final do Jornal Nacional, e que olhava para o William Bonner com desconfiança, não conseguindo se conformar com a saída do Cid do Jornal!!!
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