Triste 06/07/2013 |
Tristeza e pesar por vários motivos, como os humanitários por exemplo: pensando nas centenas (milhares) de famílias que tem seu sustento ali, como proprietários de estabelecimentos ou como funcionários.
Tristeza e melancolia também ao lembrar de incontáveis ótimos momentos vividos por ali, desde os tempos de faculdade, estagiário e bolsista da Fapergs no Arquivo Público, com muitos cafés e reuniões com colegas e professores orientadores no Mercado. Mais tarde, trabalhando no CIEE, sempre levava erva do amargo dali. Como as muitas cuias, bombas, alpargatas, chazinhos e demais guloseimas. E, ultimamente, freguês dos açougues e dos chocolates, granulados e demais itens utilizados pela minha senhora no preparo de seus doces. O lugar não trabalha apenas com produtos, mas com nostalgia...
O Mercado em 1877 |
Dor também pelo patrimônio histórico, há poucos anos reformado (há muito custo) e que já resistiu a outros incêndios e até a uma enchente (1941), nestes seus 144 anos de história (e memória) pura.
Há muito o que ser apurado sobre negligência, responsabilidades, condições etc. Mas que se comece também a apurar dinheiro para sua reconstrução, o quanto antes. Pelos lojistas, pelos funcionários, pelos frequentadores, por Porto Alegre, pelo RS. Pela História.
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