quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Dom Quixote

Acabei de ler o Volume II do Dom Quixote. Protelei ao máximo este momento.

No final do ano passado li o primeiro volume em duas semanas e fiquei depois com aquela sensação de vazio. Difícil de explicar, mas fácil de entender quando se lê o livro. Depois de percorrer as primeiras 600 páginas com as aventuras do engenhoso fidalgo e seu fiel escudeiro, percorrer cada parte da Espanha, acompanhar cada peripécia junto com ele (quase como um Sancho Pança), quando termina a leitura do primeiro volume fica aquela sensação de vazio. Depois das mais de 50 primeiras aventuras, fica aquela questão: tá e agora? O que fazer? Acabaram-se as aventuras? Como preencher os longos dias? Imagina quem viveu na época em que a obra foi escrita (há mais de 400 anos), que teve de esperar anos para poder ler o segundo volume...

Por isso protelei a leitura do segundo volume, para a poder prorrogar a convivência com o fidalgo e seu escudeiro. Cada vez que sentia que estava avançando muito no livro, parava e lia outro. Assim pude conviver com Quixote por meses, pelo menos!

Leitura, a meu ver, obrigatória, para quem gosta de ler. E para quem gosta de história ou de aventuras medievais e de cavalaria. Mais ainda para que às vezes se sente meio Quixote, e às vezes meio Pança!

3 comentários:

Dessa Duarte disse...

nada melhor que "ser" o protagonista da história! IOAJSAOIJS
Bjbj

Mente inquieta disse...

Tem sim: ter um bom Sancho por perto!!!
bjs

Dessa Duarte disse...

coisa querida *-*