Tá, sei que já falei (quer dizer, escrevi!) sobre o programa aqui em outras oportunidades (tipo essa e essa), mas é que nunca é demais falar e até mesmo ponderar algumas coisinhas.
Para começar, reforço que o programa é disparado o melhor (talvez o único bom) da TV aberta brasileira. É a prova de que dá para ter qualidade sim nos programas de TV. Ora, se dá, por que é que os outros não têm??? Prova do sucesso do programa é que ontem ele chegou à edição de número 50, com patrocinadores fortes - SKOL, PEPSI, LISTERINE, AXE (ora, se apóiam coisas boas, por que não citá-los?), bons índices de audiência para o horário e já conhecido e comentado por praticamente todos os entrevistados. Os repórteres têm sempre questões pertinentes e instigantes, que todos nós gostaríamos de fazer aos políticos ou outras personalidades (na verdade, até mesmo os repórteres de outros meios ou programas também fariam muitas das questões que os do CQC fazem, se pudessem; pelo menos é o que se pode notar, principalmente nas coletivas, pela aceitação das perguntas lançadas pelo Cortez, Andreoli ou Gentili, por exemplo...). Da mesma forma, o quadro Proteste Já, sucesso do programa e que destina-se a mostrar o que o poder público (não) faz pelo povo, bem como cobrar soluções. Claro, tudo, mesmo os assuntos ou problemas mais sérios, tratados sempre com certa dose de humor e da fina ironia dos repórteres, tornando cada quadro mais interessante.
Ontem, ainda, com as comemorações do 50° programa, os quadros com as 'origens' de cada um dos componentes estava hilário.
Enfim, vida longa a este programa, que coloca mesmo o dedo na ferida e os pingos nos is!