Férias, finalmente!!!!
Cultura, atualidades, alimento para a mente, os olhos e o espírito (ah, e a pança também!).
domingo, 28 de dezembro de 2008
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
Sobre os olhos escuros
"Olhos negros, apaixonados
Olhos ardentes, olhos belos
Como eu vos amo
Como vos temo!
(...)
Em má hora eu vos encontrei..."
(Tchekhov, em Champanha - Relato de um velhaco)
Olhos ardentes, olhos belos
Como eu vos amo
Como vos temo!
(...)
Em má hora eu vos encontrei..."
(Tchekhov, em Champanha - Relato de um velhaco)
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Audiolivro
Interessante a readaptação do mercado editorial de livros. Recebi uma proaganda de audiolivros (http://www.americanas.com.br/cgi-bin/WebObjects/ComboStore.woa/wa/combo?comboId=1281&chave=livros_banAudioLivr&WT.mc_id=LIVR002076&WT.mc_ev=click&opn=XDTOWM&par=emailacom)
e dei uma checada nos títulos. Pouca coisa, por enquanto, mas a tendência do novo formato é crescer. Principalmente em uma sociedade cada vez mais apressada (afoita, diria), onde tempo passa a se tornar quase tão raro quanto dinheiro (http://doisolhosescuros.blogspot.com/2008/11/difcil.html). Para quem perde muito tempo no trânsito, legal. Quer dizer, se estiver dirigindo; se for no ônibus ou trem, nada impede que se LEIA o livro, em vez de ouvi-lo - a menos que o ônibus sacuda muito! Como o trânsito, de uma maneira geral, está cada vez mais caótico, pode vir a se tornar um bom negócio... Se for para estimular a "leitura", o acesso à cultura escrita, em um país que lê tão pouco (e onde as pessoas muitas vezes não entendem o que lêem), pode ser interessante.
Mas convenhamos: não substitui o charme do livro de papel. Nem o cheirinho das folhas!
e dei uma checada nos títulos. Pouca coisa, por enquanto, mas a tendência do novo formato é crescer. Principalmente em uma sociedade cada vez mais apressada (afoita, diria), onde tempo passa a se tornar quase tão raro quanto dinheiro (http://doisolhosescuros.blogspot.com/2008/11/difcil.html). Para quem perde muito tempo no trânsito, legal. Quer dizer, se estiver dirigindo; se for no ônibus ou trem, nada impede que se LEIA o livro, em vez de ouvi-lo - a menos que o ônibus sacuda muito! Como o trânsito, de uma maneira geral, está cada vez mais caótico, pode vir a se tornar um bom negócio... Se for para estimular a "leitura", o acesso à cultura escrita, em um país que lê tão pouco (e onde as pessoas muitas vezes não entendem o que lêem), pode ser interessante.
Mas convenhamos: não substitui o charme do livro de papel. Nem o cheirinho das folhas!
sábado, 13 de dezembro de 2008
Clarividência...
Não, não acredito em clarividência, esse título foi só para provocar mesmo, e, quem sabe, para despertar curiosidade!
Seguinte, hoje em dia muito² tem se falado em crise econômica, suas causas, "remédios", etc - é o assunto mais fácil de encontrar. Para fugir do comum, recorri a textos ou obras de antes dessa crise. Fui parar em Alain Touraine - Como sair do liberalismo?, de 1999.
Só um trechinho, que diz muito:
"A economia é um sistema de meios que devem ser postos para fins políticos [o grifo é meu]. Há uma imensa distância entre dizer 'é preciso libertar a economia das intervenções desajeitadas do Estado e de modos de administração social que se tornaram ineficazes', e dizer 'é preciso que os mercados se auto-regulem, sem intervenção externa'.
Esta segunda maneira de pensar tem um nome: capitalismo, que é tudo, menos essa globalização da economia da qual quanto mais se fala menos se define. O capitalismo é a economia de mercado quando esta recusa todo controle exterior e, pelo contrário, procura agir sobre a sociedade inteira em função de seus próprios interesses. O capitalismo é a sociedade dominada por sua economia." (p.21)
Relembrando, o texto é de dez anos atrás. A ausência do Estado na economia, característica até 1929 e depois novamente após a segunda metade do século XX, tende a redundar em crises cíclicas como a que estamos assistindo. Não é questão de azar.
Seguinte, hoje em dia muito² tem se falado em crise econômica, suas causas, "remédios", etc - é o assunto mais fácil de encontrar. Para fugir do comum, recorri a textos ou obras de antes dessa crise. Fui parar em Alain Touraine - Como sair do liberalismo?, de 1999.
Só um trechinho, que diz muito:
"A economia é um sistema de meios que devem ser postos para fins políticos [o grifo é meu]. Há uma imensa distância entre dizer 'é preciso libertar a economia das intervenções desajeitadas do Estado e de modos de administração social que se tornaram ineficazes', e dizer 'é preciso que os mercados se auto-regulem, sem intervenção externa'.
Esta segunda maneira de pensar tem um nome: capitalismo, que é tudo, menos essa globalização da economia da qual quanto mais se fala menos se define. O capitalismo é a economia de mercado quando esta recusa todo controle exterior e, pelo contrário, procura agir sobre a sociedade inteira em função de seus próprios interesses. O capitalismo é a sociedade dominada por sua economia." (p.21)
Relembrando, o texto é de dez anos atrás. A ausência do Estado na economia, característica até 1929 e depois novamente após a segunda metade do século XX, tende a redundar em crises cíclicas como a que estamos assistindo. Não é questão de azar.
domingo, 7 de dezembro de 2008
Gauleses Irredutíveis
Grande dica de leitura, principalmente para quem curte rock e aquele feito no RS:
Gauleses Irredutíveis - causos e atitudes do rock gaúcho (Alisson Ávila, Cristiano Bastos e Eduardo Müller). Tinha lido há anos atrás, quando foi lançado, mas meio na correria. Reli agora e relembrei algumas histórias e 'causos' interessantíssimos das principais bandas e músicos do estado, e desde as precursoras até muitas das que ainda existem. É na verdade uma coletânea de depoimentos dos músicos do estado, mas que conta a origem de cada banda, como cada uma despontou (e como algumas terminaram) e muita fubangagem que rola/ rolou nas turnês ou nos estúdios/ apartamentos do pessoal. O livro tem, como diz o título, muitos causos e muita atitude - como o rock do estado.
Gauleses Irredutíveis - causos e atitudes do rock gaúcho (Alisson Ávila, Cristiano Bastos e Eduardo Müller). Tinha lido há anos atrás, quando foi lançado, mas meio na correria. Reli agora e relembrei algumas histórias e 'causos' interessantíssimos das principais bandas e músicos do estado, e desde as precursoras até muitas das que ainda existem. É na verdade uma coletânea de depoimentos dos músicos do estado, mas que conta a origem de cada banda, como cada uma despontou (e como algumas terminaram) e muita fubangagem que rola/ rolou nas turnês ou nos estúdios/ apartamentos do pessoal. O livro tem, como diz o título, muitos causos e muita atitude - como o rock do estado.
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
Solidariedade
Na boa, não custa quase nada (para nós), mas para quem está na situação, é de grande ajuda. Refiro-me ao que está acontecendo em Santa Catarina.
Há contas no Banrisul, Itaú e Bradesco (deve ter em outros bancos também) destinadas exclusivamente a doações para SC. "Num gosto desses negócios de doar dinheiro" - não tem problema, o Centro Administrativo (Porto Alegre), o Grêmio, o Inter, toda a rede Zaffari/ Bourbon e mais pencas de lugares estão recebendo e encaminhando doações em espécie de alimentos, roupas e remédios. É só ir em um desses lugares de credibilidade e ajudar!
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Enodicas I
Uma boa opção para o verão que já começou a dar seus sinais é o Miolo Reserva Chardonnay, de agradável paladar e a um preço bem acessível (menos de R$ 20,00) a garrafa. Muita gente não gosta de vinhos brancos, e costuma beber, no máximo uns tintozinhos, e só no inverno; verão normalmente é associado à cerveja... Nada demais, ainda mais com esses calores (indecentes) que têm feito nos últimos verões, mas quando se adquire o hábito do vinho, vê-se que um bom branco, gelado, é igualmente refrescante e agradável. Com uma boa tábua de frios ou uma jantinha leve (até porque feijoada ou outras comidas pesadas nem caem tão bem assim no verão), então, é que nem o cartão de crédito aquele: não tem preço! O importante é ter um ou dois cuidados básicos, tipo: abrir na hora de beber e apenas gelar o vinho, não congelar ou colocar em freezer com temperaturas negativas. De resto, é só curtir o sabor e o momento; mais que isso torna o hábito do vinho uma coisa enfadonha (atividade dos chamados "enochatos").
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