Me passei. Lamentável.
Dia 1 de março o disco The darkside of the moon, do Pink Floyd, completou 40 anos.
Naquele 1º de março de 1973 o Médici enquadrava a mil o que restava dos movimentos de esquerda no Brasil, os países árabes tomavam consciência do poder que o petróleo lhes conferia e meu pai e minha mãe cuidavam com muito amor do meu irmão, então com menos de dois anos. Em alguns meses, estariam 'me fazendo'!
Ou seja, não presenciei o lançamento do disco, mas já li, ouvi e assisti muita coisa daqueles loucos anos e do que bandas como o Pink (quer dizer, genericamente falando, pois não há e nunca houve outra como eles) revolucionaram a música e as cabeças.
Não lembro ao certo quando foi meu primeiro contato com a banda, mas lembro que foi com este álbum, e através de uma fita K7 (Vat, 46', lembro até hoje!). Lembro também que aquilo foi um caminho sem volta, ali passei a conhecer e a gostar de música de verdade. É algo (este disco) que não tem explicação, e que jamais sairia de uma mente sóbria, mediana ou de seu próprio tempo. É a invenção do conceito de psicodelia. Não tem como ouvir sem sentir nada ou ficando indiferente. É uma patada. Um coice na boca do estômago. É, na verdade, e na humilde opinião deste que vos tecla, o melhor disco de todos os tempos. E de longe. Merece ser ouvido sempre, mas de preferência quando se tiver tempo para apenas ouvir, sem estar fazendo outra coisa ao mesmo tempo. É uma verdadeira viagem ao outro lado...
2 comentários:
baah é bem isso mesmo! Genial, ótimo texto!
Bah, valeu!!!
Postar um comentário