Salada de assuntos mesmo, mas espero conseguir me fazer entendido.
No outro domingo de manhã, enquanto dava mamadeira para a pequenAlice, via o jogo de vôlei entre o Brasil e a Polônia, e duas coisas me chamaram a atenção. Primeiro, o Brasil ter perdido o jogo. Não pela Polônia, mas por ser o Brasil, do Bernardinho.
A segunda - e é aí que entra a inveja - foi uma matéria após a partida, mostrando um monte de gente em um bonito parque na Polônia ouvindo uma apresentação de uma orquestra executando obras do conterrâneo Chopin. Muitos bem estirados ou fazendo piquenique no gramado ao som de música erudita, em uma bonita manhã de sol...
Aí fiquei pensando: o que poderia causar o mesmo efeito aqui no Brasil? Poucos nomes (ou coisas) me vieram à mente além de Teló e de Tchutchá, o que dá uma tristeza...
Na boa, mas estudo e cultura fazem uma falta absurda, não tem como negar. Vê se alguém implorando que quer tchu ou mesmo tchá se daria bem em um país culto. Ou alguém que só sabe fazer lelelê...
Aqui em Porto Alegre ainda temos de vez em quando os Concertos comunitários Zaffari, e o concerto de fim de ano no Parcão, mas é pouco. Ou não, de repente é o suficiente, para um povo sem critério. Que dá uma inveja de outros povos, dá!
Cultura, atualidades, alimento para a mente, os olhos e o espírito (ah, e a pança também!).
segunda-feira, 25 de junho de 2012
sábado, 9 de junho de 2012
Canibalismo
O tema voltou à mídia no mês passado ou retrasado, com o caso ocorrido em Pernambuco, em que um trio matou, esquartejou e desossou provavelmente três vítimas, cujas carnes foram utilizadas inclusive para rechear empadas "de frango"...
Na verdade, o que motivou este post foi o livro que acabei de ler, Canibais, do David Coimbra, que narra o caso ocorrido no século XIX em Porto Alegre, em que o açougueiro José Ramos fabricava sua famosa linguiça com carne humana, com sabor (por isso mesmo) inigualável. A obra é de ficção, mas baseada em fatos reais e bem ambientada e contextualizada na Porto Alegre do início dos anos 1860. Daria um pusta filme!! Com o estilo do jornalista, então, a leitura flui que é uma beleza! A edição ao lado é da L&PM Pocket, baratinha!
A leitura vale muito a pena, assim como a de Cães da Província, do Assis Brasil (que já indiquei AQUI), que perpassa, também em ficção, o mesmo personagem portoalegrense; e, ainda, para fatos históricos mais concretos, O maior crime da Terra, do falecido historiador Décio Freitas.
Bom, já que o tema é este assunto macabro, vale também rever os filmes do Hannibal Lecter!
(tá, agora só falta alguém fazer uma apologia ao vegetarianismo!!!!)
Na verdade, o que motivou este post foi o livro que acabei de ler, Canibais, do David Coimbra, que narra o caso ocorrido no século XIX em Porto Alegre, em que o açougueiro José Ramos fabricava sua famosa linguiça com carne humana, com sabor (por isso mesmo) inigualável. A obra é de ficção, mas baseada em fatos reais e bem ambientada e contextualizada na Porto Alegre do início dos anos 1860. Daria um pusta filme!! Com o estilo do jornalista, então, a leitura flui que é uma beleza! A edição ao lado é da L&PM Pocket, baratinha!
A leitura vale muito a pena, assim como a de Cães da Província, do Assis Brasil (que já indiquei AQUI), que perpassa, também em ficção, o mesmo personagem portoalegrense; e, ainda, para fatos históricos mais concretos, O maior crime da Terra, do falecido historiador Décio Freitas.
Bom, já que o tema é este assunto macabro, vale também rever os filmes do Hannibal Lecter!
(tá, agora só falta alguém fazer uma apologia ao vegetarianismo!!!!)
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