segunda-feira, 23 de maio de 2011

Não podia ser outro assunto

Bah, sei que tem gente aí que lê meus três blogs, mas vou ter que repetir o assunto aqui. Postar qualquer outra coisa hoje seria leviandade.
Assiste.



1. Te indigna.
2. Entende minhas angústias como Professor.
3. Pensa em mudar.
4. Espalha.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Ah, o tempo...

"(...)
Há vinte anos!...
O que eu era, então! Ora, era outro...
Há vinte anos, e as casas não sabem de nada...
Vinte anos inúteis (e sei lá se o foram!
Sei eu o que é útil ou inútil?)...
Vinte anos perdidos (mas o que seria ganhá-los?)

Tento reconstruir na minha imaginação
Quem eu era e como era quando por aqui passava
Há vinte anos...
Não me lembro, não me posso lembrar.

O outro que aqui passava então,
Se existisse hoje, talvez se lembrasse...
Há tanta personagem de romance que conheço melhor por dentro
De que esse eu-mesmo que há vinte anos passava aqui!

Sim, o mistério do tempo.
Sim, o não se saber nada,
Sim, o termos nascido a bordo.
Sim, sim, tudo isso, ou outra forma de o dizer...
(...)"


Claro que estas palavras não são minhas. Conheço-as todas, mas não conseguiria colocá-las nesta ordem. Tive de recorrer ao poema 'Realidade', de Fernando Pessoa, para expressar um pouco do que sinto.
Vejo os anos se empilhando uns por cima dos outros e começo a me dar conta de que não estou vivendo-os. Recorro à certidão de nascimento e comprovo a passagem do tempo. De fato, ele apenas passa...
Legenda da foto: "Neste tempo eu ainda vivia..."

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Mais um do Juremir

Mais um livro do Juremir Machado da Silva que indico aqui; fazer o que se ele escreve bem, e sobre temas interessantes?...

O da vez é 1930: Águas da Revolução.
Definido como romance, mas naquele estilo próprio dele, com personagens reais e diálogos, episódios e pensamentos que podem muito bem ser reais também, tamanha precisão na reconstituição dos acontecimentos.
Pelo título já dá para perceber, mas para quem não é tão inteirado em História, vamos esclarecer: o livro trata dos episódios que culminaram na Revolução de 1930, divisor de águas que levou Getúlio Vargas à presidência da República, pondo fim na famigerada República do Café-com-Leite, em que paulistas e mineiros valiam-se de eleições fraudulentas e muita corrupção e troca de favores para preservarem-se no poder.
O livro pode ser uma interessante porta de entrada para quem quiser se introduzir no assunto. Para quem já conhece, rende boas horas de prazer!

quinta-feira, 5 de maio de 2011

E a Justiça?

A propósito, o assassinato do Osama pelos eua não seria algo como fazer justiça com as próprias mãos???

domingo, 1 de maio de 2011

Compras coletivas II - Quando sabem fazer

Mas é claro que tem o lado bom nas compras coletivas, senão já teria desistido.
Ao vender uma promoção, penso eu, a mentalidade do dono ou do gerente do negócio é fazer com que o consumidor volte. Ou seja, alguém que não iria - ou nunca foi - ao local, vai uma vez pagando menos, vê como é bom e aí vira freguês. Isto é um planejamento bem feito. Isto é visão de negócios, e não o que fez aquele hotelzinho que referi no post anterior.
Neste sentido, indico aqui alguns lugares bem bons que conheci através deste esquema de compras coletivas e que gostei - tanto que já voltei em quase todos eles, e com amigos.


Greek Donner - o primeiro que fui, comida grega em um ambiente bem aconchegante e privativo. Pode-se (pagando é claro) seguir a tradição grega de quebrar os pratos após a refeição. Não fiz, não vi necessidade...




Usina do Pastel - fui naquelas, pensando que talvez meu pedido, por ser da promoção, fosse demorar, ficar para depois, mas que nada! O local estava com bom movimento no dia, mas meu pedido veio na ordem (minha senhora, cuidadosa - para não dizer implicante - cuidou quem chegou depois de nós e eles realmente receberam seus pedidos depois do nosso, que, aliás, veio rápido e muito bom. Já pedimos por teleentrega até. Bom mesmo!

Cidade Alta - fomos com um casal de amigos que também pegou a promoção e fomos muito bem atendidos, e rapidamente. Porção muito bem servida e atendimento cortês.





Baalbek - sou suspeito para falar, pois adoro culinária árabe. Na verdade, adoro praticamente tudo o que é sólido, tirando camarão, a maior parte dos peixes e abóbora. Mas, voltando ao Baalbek, é o último que fui, e não vejo a hora de voltar lá, MUITO BOM mesmo!



Enfim, as compras coletivas podem - devem - ser um bom negócio, para o estabelecimento e para o cliente, é só saber fazer!

(ah, para quem está lendo isso de outros lugares, aviso que todos eles ficam em Porto Alegre - não sei se não tem franquias em outros lugares...)