segunda-feira, 23 de julho de 2012

Paternidade

Ter um filho é sem dúvida a decisão mais importante da vida de uma pessoa. Não descobri isso agora - só fui ter filha aos 37 anos justamente por saber disso. Agora, porém, tenho mais autoridade para palpitar a respeito. Qualquer outra decisão (escolha de uma profissão, carro, cônjuge, casa, etc.) é reversível, ter um filho não. É para sempre. Felizmente!

Ainda não viajei este ano (nem no verão, pois a pequenAlice veio um mês e meio antes do que deveria, nem dei umas subidas à serra agora no inverno). Nesta época, em outros anos, já teria lido uns 18 ou 20 livros; neste ano, até agora, foram apenas seis. Deixei de dar umas saídas e uns passeios em função das duas bronquiolites da herdeira (das dívidas!!). Sei lá o que mais eu não fiz neste ano...

Mas a verdade é que a paternidade até agora está sendo bem melhor do que tudo isso que eu mais gostava de fazer antes. É uma coisa absolutamente indescritível acompanhar o crescimento de uma pessoinha, sua evolução, suas descobertas (sons, mãos e o poder delas de segurar coisas, etc.), os desafios inerentes e ser responsável por isso e pela formação desta pessoa. E olha que vi vários afilhados e primos crescerem, mas com filha(o) mesmo é completamente diferente. Não há o que pague/ substitua isso. E agora, então, em férias, passar dias inteiros com a filha tem sido a melhor das minhas férias até o presente. Em casa mesmo. Hoje Alice faz 6 meses, e, mesmo inconscientemente, já me deu incontáveis alegrias.

Enfim, a paternidade é altamente recomendável. Mas só para quem tem certeza.